O Distrito Federal confirmou mais 481 diagnósticos positivos para a covid-19 nas últimas 24 horas. Segundo o Boletim Epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF), os casos notificados nesta sexta-feira (29/7) representam 54 infecções a menos do que as registradas na quinta-feira (28/7), quando 535 pessoas testaram positivo.
Dessa forma, 830.565 cidadãos positivaram para o vírus desde o início da pandemia. Desses, 814.451 se recuperaram. Além disso, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica informou que mais uma morte foi confirmada. A vítima tinha mais de 80 anos, residia no Gama e era do sexo masculino. O óbito ocorreu em 22 de julho.
No total, 11.819 pessoas não resistiram e perderam a batalha para o vírus. Em relação às médias móveis — levantamento realizado pelo Correio — a de infecções chegou a 550,5, o que representa uma diminuição de 63% em relação a 14 dias. Já a média móvel de óbitos está em 1, o que demonstra uma queda de 61% na comparação com o cálculo de duas semanas.
A transmissão viral deu uma trégua e continua estável no Distrito Federal. Nesta sexta-feira (29/7), o índice repetiu o valor de quinta-feira (28/7), e ficou em 0,64. Nesse momento, um grupo de 100 pessoas infectadas pode transmitir o novo coronavírus para outras 64. Com as sucessivas diminuições, o número está de acordo com o valor considerado seguro pela Organização Mundial de Saúde (OMS) — abaixo de 1.
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Alerta
Mesmo após o fim da doença, pessoas que tiveram covid-19 podem apresentar sequelas como fadiga, perda de olfato e paladar e a mais comum, tosse. O medo desses sintomas persistentes é um dos motivos pela procura da vacinação.
Durante o programa CB.Saúde — parceria do Correio com a TV Brasília — na quinta-feira (28/8), a pneumologista Aída Alvim discutiu os principais cuidados com a tosse pós-covid e alertou para os perigos dos cigarros eletrônicos.
De acordo com a pneumologista, essa tosse é uma inflamação nas vias aéreas causada pela covid-19 e acomete as pessoas que tiveram a forma mais grave do vírus. “Pode durar até oito semanas após o fim da doença. Não se tem muitos estudos ainda, mas se persistir após esse período a pessoa deve procurar um médico”, aconselha.
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