Levantamento aponta renda média anual necessária para se financiar um imóvel no DF

Correio Braziliense
postado em 25/07/2022 00:01
 (crédito: Secovi)
(crédito: Secovi)

Na hora de buscar o financiamento da casa própria, muitos fatores influenciam para viabilizar o contrato com uma instituição financeira. O mais importante é a comprovação de uma renda familiar mínima que garanta o lastro para o pagamento das parcelas. Levantamento do Sindicato da Habitação do Distrito Federal (SECOVI/DF), que a coluna teve acesso com exclusividade, aponta qual o patamar de renda necessário, dependendo da região administrativa do DF. Os dados tiveram como base o valor médio de imóveis semi-novos e usados nas regiões do Lago Sul, Lago Norte, Sudoeste, Plano Piloto, além de Águas Claras, Sobradinho, Taguatinga, Ceilândia, Gama, Samambaia e Santa Maria (veja quadro abaixo). A renda média necessária foi calculada com base nas seguintes condições de financiamento: a partir de uma entrada de 20% e taxa de juros de 9,00% a.a.

Expectativa X Realidade

"O Distrito Federal tem a maior renda per capita do país, mas os números demonstram que a renda média ainda está aquém do acesso à moradia do trabalhador, como podemos ver no levantamento em várias regiões. É preciso pensar, tanto no setor privado como no público, formas de garantir mais esse acesso", disse o presidente do Secovi - DF, Ovídio Maia. O levantamento mostra que há uma grande diferença entre a real média de renda anual e a necessária para o financiamento. No Plano Piloto, por exemplo, segundo a Codeplan, a média é R$169 mil, mas é preciso somar R$392 mil por ano para financiar um imóvel de R$1,2 milhão.

Lagos Sul e Norte

Os interessados em financiar na região mais nobre do DF, o Lago Sul, em que o valor médio do imóvel é de R$ 3,5 milhões, precisam acumular renda média anual de cerca de R$ 1 milhão. No Lago Norte, onde o imóvel custa cerca de R$ 1,6 milhão, a média para financiar é de R$ 494 mil, menos da metade para quem pretende comprar um no Lago Sul.

Águas Claras

Na região administrativa de Águas Claras, em que os valores dos imóveis são de R$ 740 mil em média, o comprador deve possuir uma renda anual familiar de R$ 227 mil. Porém, em Sobradinho, Gama e Taguatinga a média anual nessas localidades varia de R$ 142 mil a R$ 161 mil.

Varíola do macaco: laboratórios se preparam para aumento de exames

Os laboratórios de análises clínicas do DF registram crescente procura por exames de diagnóstico para detecção da Varíola do Macaco. Com 12 casos confirmados na região e a constatação de transmissão comunitária, tanto a rede pública quanto a rede privada estão em alerta. O exame para detectar a doença é chamado de PCR, similar ao da covid-19. Os laboratórios já começaram a ser abastecidos. Por enquanto, só o Sabin no DF está atendendo a demanda. Mais dois laboratórios vão, a partir desta semana, oferecer também o teste.

Controle epidemiológico

A aquisição de reagentes para realização dos exames no DF cresceu 2000% nos últimos 30 dias em relação ao mês anterior.. "Com a disparada de casos no país e no DF, devemos estar preparados para enfrentar a doença. Da mesma forma como ocorreu com a covid-19, a rede privada tem total consciência de sua relevância para o controle epidemiológico na região em parceria com o setor público ", explicou o presidente do Sindicato dos Laboratórios Particulares do DF, Alexandre Bittencourt.

Preços

O aumento da demanda global deverá impactar nos preços finais ao consumidor. Os pacientes hoje estão pagando, em média, R$ 420. É provável que, quando a situação se estabilizar e todos os laboratórios estiverem oferecendo o exame, o preço caia para R$ 250.

Urgência

"Diante da alta transmissibilidade da doença temos certeza que as pessoas vão querer receber o diagnóstico para início do tratamento e realizar o devido isolamento", explica Bittencourt.

35 toneladas de alimentos

Essa foi a doação do setor público e da iniciativa privada ao programa Mesa Brasil Sesc do Distrito Federal, no mês de junho.

Conab, Festival Picnik e Yoki

A iniciativa auxiliou centenas de instituições que vivem em situação de vulnerabilidade no DF. Ao todo, a Conab, Picnik e Yoki distribuíram arroz, frango, feijão, macarrão e hortifrúti. O festival Picnik arrecadou em seus eventos cerca de 10 mil quilos de alimentos e contribuiu ainda com R$ 7.500 em dinheiro. O valor referente ao ingresso solidário foi totalmente revertido na compra de 850 quilos de frangos. A empresa Yoki também efetuou a doação de 20 toneladas de alimentos.

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  • Ovídio Maia / presidente Secovi DF
    Ovídio Maia / presidente Secovi DF Foto: Fecomércio DF/Divulgação
  • Teste da Varilula do macaco
    Teste da Varilula do macaco Foto: Reprodução/Divulgação
  • Presidente do Sindilab, Alexandre Bitencourt, fala em reunião na Fecomércio-DF
    Presidente do Sindilab, Alexandre Bitencourt, fala em reunião na Fecomércio-DF Foto: Sindilab/Divulgação

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