A senadora e pré-candidata Leila Barros (PDT) confirmou, na tarde desta quarta-feira (21/7), em entrevista ao CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília — que manterá a candidatura ao governo do Distrito Federal até o fim, mesmo se não houver alianças firmadas com outros partidos. A parlamentar, que ocupa a função de senadora há três anos e meio, comentou que o PDT chegou a ter abrir possibilidade dela ser vice da chapa de Ciro Gomes, candidato à presidência da República, mas que o objetivo sempre foi a cobiçada cadeira do Palácio do Buriti.
Convidada pela jornalista Ana Maria Campos, a parlamentar disse que a sigla trabalha para fechar alianças no âmbito nacional e no Distrito Federal, e que conversas com todos os todos os campos estão sendo realizadas para fechar possíveis acordos. Apesar do tempo curto para tratativas, a pré-candidata afirmou que manterá até o fim a candidatura, mesmo se for necessário a formação de uma chapa pura.
“Estou extremamente motivada, tenho o apoio do (Carlos) Lupi — presidente do partido — e tenho o apoio de Ciro Gomes, que é o nosso candidato à presidência da República. Ontem (quarta-feira) tivemos a convenção e foi uma festa muito bonita para a confirmação da candidatura dele. Estou motivada, sou pré-candidata (ao Palácio do Buriti) e irei até o final. O meu objetivo é esse, e em 31 de julho (data da convenção no DF) ser oficialmente candidata ao governo do Distrito Federal”, confidenciou.
Possíveis alianças com Reguffe e Izalci
Em pesquisa realizada pelo Instituto Quaest, contratada pelos Diários Associados — considerando o cenário sem Arruda (PL) —, a senadora aparece na terceira posição, empatada em um quadro técnico com José Antônio Reguffe (União Brasil), em segundo lugar. Sobre o senador, Leila afirmou que "nunca deixou de conversar" e, com a retirada de Arruda no páreo das eleições ao Buriti, a possibilidade de diálogo com outras frentes tende a ser mais calorosa.
“A gente estuda essa possibilidade de construirmos essa aliança (com Reguffe), tendo a possibilidade do PSB — antigo partido da senadora — revendo suas posições a minha pessoa. O que a gente entende que o campo, se não mobilizar no sentido de união e, pelo menos, aproximação visando quem sabe, certamente, teremos segundo turno, porque acredito muito nisso”, contou.
Essa possibilidade, contudo, passa pelo diálogo. Em uma parte mais descontraída da conversa com a jornalista Ana Maria Campos, a senadora esclareceu que possuí uma ótima amizade com Reguffe e Izalci Lucas (PSDB) — pré-candidato da federação PSDB-Cidadania —, mas que a intenção é ser candidata ao Palácio do Buriti até o fim. Internamente, Reguffe e Izalci não pretendem ser vice-governador de nenhuma chapa.
Caminho caseiro
Leila Barros, a jornalista, afirmou que prevê que personagens fortes da política brasiliense farão acordos para consolidar chapas e se manterem vivos na disputa a cadeira do Palácio do Buriti. No caso dela, caso não haja acordos com outras siglas para a formação de uma aliança, a solução será uma chapa pura, e o nome do ex-deputado distrital Joe Valle (PDT) desponta como opção.
“Quando os prazos vão chegando (ao fim), as conversas vão se estreitando mais, (acabamos) nos aproximamos mais (ela com Joe). Isso tem nos ajudado a estabelecer essa relação e estabelecer, mais ainda, a possibilidade dessa solução caseira caso a gente não consiga trazer um vice para a nossa chapa”, completou.
Assista na íntegra o CB.Poder na íntegra
*Estagiário sob a supervisão de José Carlos Vieira
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