ENTREVISTA

Federação quer expandir alianças para aumentar palanque de Lula no DF

Pré-candidata ao Senado pelo Distrito Federal, Rosilene Corrêa afirma que a federação PT-PV-PCdoB pretende aumentar laços com siglas progressistas para fortalecer palanque do ex-presidente Lula na capital do país

Pablo Giovanni*
postado em 20/07/2022 20:33 / atualizado em 20/07/2022 20:33
Pré-candidata em entrevista ao programa CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília —, nesta terça-feira (20/7) -  (crédito:  Ed Alves/CB)
Pré-candidata em entrevista ao programa CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília —, nesta terça-feira (20/7) - (crédito: Ed Alves/CB)

Pré-candidata à vaga aberta no Senado pelo Distrito Federal, Rosilene Corrêa (PT) afirmou que os partidos da federação PT-PV-PCdoB procuram reforçar os laços com outras siglas progressistas e estabelecer um palanque consistente na capital do país para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Temos expectativa de ampliar a aliança para além da federação, em torno de Lula", disse a convidada do programa CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília —, nesta quarta-feira (20/7).

Na conversa com o jornalista Carlos Alexandre de Souza, a ex-diretora do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) pontuou que a federação também traça caminhos para definir os outros dois nomes que ficarão na suplência de Rosilene para o Senado. "As pesquisas servem, neste momento, para direcionar onde precisamos atuar, mas não para determinar o resultado do processo eleitoral", afirmou.

Questionada sobre o que vai propor ao se candidatar ao Senado — pois a confirmação do nome será na convenção da federação, nesta semana —, a petista disse que pretende fazer os moradores da capital federal conhecerem como é trabalho desses parlamentares.

Sem citar nomes, ela declarou que os atuais senadores — Izalci Lucas (PSDB), José Antônio Reguffe (UB) e Leila Barros (PDT) — promovem um trabalho afastado dos brasilienses. "Percebo que as pessoas não sabem o que é o Senado, porque acho que a ação dos três que ocupam a cadeira é distante da população", opinou.

Escolha de lados

Questionada sobre quem os três parlamentares, todos pré-candidatos, devem apoiar para a Presidência da República, a sindicalista afirmou que não há um "meio-termo" e que os três terão de escolher um lado: seja o de Lula ou o de Jair Bolsonaro (PL). "Essas pessoas precisarão se posicionar para a população do Distrito Federal quanto a quem vão apoiar. É um momento em que precisamos de serenidade", completou.

Sobre a passagem do ex-presidente pelo DF, na última semana, Rosilene comentou que Lula demonstrou preocupação com o Entorno. Uma das intenções do pré-candidato, caso vença as eleições, é convidar os governadores do Distrito Federal e de Goiás para debater e encontrar soluções necessárias às cidades da região. "Nós temos o Fundo Constitucional (do Distrito Federal), algo de que não se pode abrir mão. De vez em quando, temos algumas ameaças de alteração nessas regras (de repasse da União), mas (o Fundo) é algo indispensável para sustentação (do DF)", destacou Rosilene.

Assista à entrevista na íntegra:

*Estagiário sob a supervisão de Jéssica Eufrásio

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