Depois de terem sido identificadas diversas fraudes bancárias a partir da manipulação de aplicativos, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal, fez uma operação, nesta quarta-feira (20/7), contra suspeitos que realizavam transações bancárias fraudulentas.
Na Operação Payback, os policiais cumpriram nove mandados de busca e apreensão em Ceilândia. O valor total da fraude está estimado em, aproximadamente, R$ 2,6 milhões, apenas no Distrito Federal.
A polícia, que cumpre a terceira fase da operação, ressaltou que até agora foram cumpridos 74 mandados judiciais, sendo 26 de prisão temporária. Os indivíduos foram ouvidos formalmente, alguns confessaram a prática criminosa, esclarecendo alguns pontos importantes para continuidade das investigações e alguns chegaram a realizar a devolução dos valores obtidos ilicitamente.
Os fatos, de acordo com a corporação, ocorreram no último final de semana de março deste ano. Durante certo período de tempo, os aplicativos dessas instituições financeiras estavam com erro. Essa ação permitia que o cancelamento de uma operação de agendamento de Pix retornasse ao cliente, com crédito de valor idêntico, na mesma conta utilizada para realizar a operação.
Depois de creditados, os valores eram transferidos para outras contas bancárias ou utilizadas para pagamento de boletos ou em compras diversas. Segundo a Polícia Civil, as condutas indicam a prática do crime de furto mediante fraude eletrônica, com pena de quatro a oito anos de reclusão.
A operação foi coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC/PCDF) e contou com apoio de outras unidades do Departamento de Polícia Especializada da PCDF, da Divisão de Operações Especiais (DOE) e da Divisão de Operações Aéreas (DOA).
O nome da operação — “Payback” — faz referência à tradução da palavra inglesa ‘retorno’ e, dentro do universo dos negócios, designa um cálculo para que o investimento inicial seja recuperado.
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