O apoio de Jair Bolsonaro pode desequilibrar a eleição em favor do ex-governador José Roberto Arruda (PL). A pesquisa do Instituto Quaest, contratada pelos Diários Associados, indica que, com o apoio do presidente, Arruda assume a dianteira nas intenções de votos, acima da margem de erro. Segundo a pesquisa, Arruda soma 29% e o governador Ibaneis Rocha fica com 18%. A senadora Leila Barros (PDT) e o deputado distrital Leandro Grass (PV) também crescem, ao fazer campanha ao lado de seus presidenciáveis.
Sem o apoio de Ciro Gomes (PDT), Leila tem 9% dos votos. Com ele, a senadora salta para 18%. Mas o principal beneficiado com o palanque nacional é Grass. Ao aparecer ao lado do ex-presidente Lula, o candidato ao Palácio do Buriti do PV salta para 17%. Sem esse trunfo, ele conta com 4%.
Ao lançar uma chapa com partidos bolsonaristas, como o PP e o Republicanos, Ibaneis anunciou que estava montando um palanque de apoio à reeleição do presidente. Mas Bolsonaro prefere Arruda, que é de seu partido.
No caso da campanha de Lula, há três candidatos, Leandro Grass, Keka Bagno (PSol) e Rafael Parente (PSB). Mas Grass é o concorrente oficial da frente pró-Lula. Na semana passada, houve disputas por espaço e ciúmes nos dois atos de Lula em Brasília. Mas o comando nacional só permitiu que Grass falasse como candidato ao Buriti. Os outros tiveram oportunidade para discursar apenas como representantes de seus partidos.
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