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Vacinação volante aplica 2,5 mil doses

Com a campanha realizada ontem, o DF soma 2,5 milhões de pessoas imunizadas com a primeira dose contra a covid-19. Sete regiões da capital do país passaram por uma busca ativa nas comunidades com menores índices de vacinados

Isabela Berrogain Pedro Marra
postado em 17/07/2022 00:01
 (crédito: Sandro Araújo/Agência Saúde)
(crédito: Sandro Araújo/Agência Saúde)

Com o intuito de sensibilizar a população a se imunizar, o Carro da Vacina da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) percorreu, ontem, sete regiões do DF para fazer a busca ativa nas comunidades com menores índices de vacinação contra a covid-19. Das 9h às 17h, o carro passou por Sobradinho, Engenho das Lajes, Capão Seco, Sol Nascente, Vila Telebrasília, Guará 2 e Núcleo Rural Monjolo e aplicou 2,5 mil doses contra a covid-19 e Influenza (gripe). A pasta não especificou a quantidade destinada a cada doença.

As rotas da campanha foram definidas com foco nas comunidades com maior dificuldade de acesso, distantes das unidades básicas de saúde (UBS) e com menores índices de vacinação. Os veículos buscaram moradores do DF que ainda não foram imunizados contra os vírus ou não completaram o ciclo vacinal de imunização, com a segunda, a terceira e a quarta dose.

No fim de junho, o Carro da Vacina passou pela região do Sol Nascente e imunizou mais de 500 moradores do local. Em um único dia de campanha, 85 crianças e adultos que não haviam tomado a primeira dose foram vacinados.

Atendimento

Ao longo do dia, dez postos fixos também deram prosseguimento ao esquema de vacinação. Atualmente, os moradores do DF a partir de 35 anos podem tomar a quarta dose dos imunizantes contra a covid-19. Além do reforço, os postos vacinaram crianças de 5 a 11 anos. Hoje, não haverá atendimento, sendo retomado amanhã.

Com a campanha de imunização realizada ontem, o DF chegou a 2,5 milhões de pessoas vacinadas com a primeira dose (D1) contra a covid-19 — o que representa quase 91% da população — e 2,4 milhões com a D2 e dose única (DU): 85,4% dos moradores da capital. A terceira dose (D3) ou dose de reforço conta com 1,3 milhão de aplicações; e a quarta dose (D4) chegou a 459 mil pessoas. Os dados foram atualizados na noite de ontem.

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81 mil cães e gatos protegidos contra raiva

 (crédito: Sandro Araújo/Agência Saúde)
crédito: Sandro Araújo/Agência Saúde

Mais de 7,3 mil cães e gatos foram vacinados contra a raiva, ontem. Ao todo, 23 pontos de imunização funcionaram das 9h às 17h. Em 5 de julho, a Secretaria de Saúde registrou um caso de raiva humana. Os tutores precisaram levar os animais saudáveis, com pelo menos três meses de vida, às unidades de vacinação. Desde o início da campanha antirrábica deste ano, em 6 de julho, mais de 81 mil pets foram vacinados na capital. A pasta destacou que não há um recorte separado de cães e gatos.

Quem não tiver o cartão de vacina do animal de estimação vai receber um novo, emitido na hora. A campanha antirrábica foi antecipada no DF por causa da confirmação do primeiro caso de raiva humana na capital após 44 anos.

Uma doença zoonose, a raiva passa dos animais ao homem e vice-versa, e é transmitida por um vírus que envolve o sistema nervoso central e leva a óbito após curta evolução. A transmissão ocorre quando os vírus da raiva, existente na saliva do animal infectado, penetram no organismo através da pele ou de mucosas, por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura.

Nos humanos, os sintomas são transformação de caráter, inquietação, perturbação do sono, sonhos tenebrosos; aparecem alterações na sensibilidade, queimação, formigamento e dor no local da mordedura. Essas alterações duram de dois a quatro dias. Posteriormente, instala-se um quadro de alucinações, acompanhado de febre; inicia-se o período de estado da doença, por dois a três dias, com medo de correntes de ar e de água, de intensidade variável. Surgem crises convulsivas periódicas.

Em animais, há dificuldade para engolir, salivação abundante, mudança de comportamento, mudança de hábitos alimentares, paralisia das patas traseiras. Nos cães, o latido torna-se diferente do normal, parecendo um "uivo rouco", e os morcegos, com a mudança de hábito, podem ser encontrados durante o dia, em hora e locais não habituais. De acordo com a SES-DF, o último caso diagnosticado de raiva em cães foi em 2000 e, em gatos, no ano de 2001.

A busca ativa para vacinação ocorre nos Núcleos Regionais de Vigilância Ambiental e em postos volantes. Hoje, a Secretaria de Saúde oferece apenas um local de vacinação antirrábica para cães e gatos. É na Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (Dival), ao lado do Hospital da Criança, no Noroeste, das 8h às 13h. (PM)

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