Garis são agredidos na Asa Norte

Arthur de Souza Renata Nagashima
postado em 15/07/2022 00:01
 (crédito: Material cedido ao Correio)
(crédito: Material cedido ao Correio)

Dois garis foram agredidos enquanto trabalhavam na 712 Norte. A câmera de monitoramento de um local próximo flagrou o momento em que eles foram surpreendidos por um homem de 47 anos, de acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que aparece nas imagens partindo para cima das vítimas. O caso aconteceu na quarta-feira.

Em depoimento, um dos garis afirmou que estava utilizando um GPS para monitorar o percurso que fazia durante a limpeza. Em seguida, o agressor teria chegado perto dele e começado a gritar, acusando o trabalhador de ter filmado a mulher do homem, que estaria fazendo ginástica em um local próximo.

Ao Correio, a vítima contou que, ao finalizarem um trecho, eles pegaram o aparelho para fazer a marcação. "Tinha uma mulher fazendo ginástica e, como a gente levantou o GPS, ela deve ter falado para o marido que meu colega a estaria filmando. Nós, sem saber de nada, terminamos o percurso ali. Saímos e descemos a outra rua", relata.

Minutos após, os garis foram surpreendidos por um homem que chegou de carro pedindo o celular dos trabalhadores. "Meu colega ainda tentou explicar. Mas ele estava muito agressivo e, de repente, eu me assustei com um murro nas costas", detalhou. "Depois que me deu o murro nas costas, ele já partiu para cima do meu amigo, pegou a vassoura de trabalho da gente e começou a bater com essa vassoura, além de dar murros e tapas", disse a vítima. Algumas pessoas que passavam pela rua chamaram a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

Todos os envolvidos foram levados para a 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), onde a ocorrência foi registrada como lesão corporal. O agressor assinou um Termo Circunstanciado e foi liberado em seguida.

As vítimas agora pedem por justiça. "A gente chega no nosso local de serviço todo dia às 7h, para isso saímos de casa às 4h. A gente só quer respeito e justiça", completou.

Procurado, o Serviço de Limpeza Urbano (SLU) informou que tomou conhecimento do fato e que estão oferecendo todo o apoio médio psicológico e jurídico. O órgão repudiou qualquer tipo de violência. (DD)

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