Previsão do tempo

DF segue em estado de atenção com a seca e sem previsão de chuva

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Distrito Federal está em estado de atenção. Umidade relativa deve ficar entre 80% e 35%

Rafaela Martins
postado em 11/07/2022 06:00
 (crédito:  Ed Alves/CB)
(crédito: Ed Alves/CB)

Nada melhor do que beber água, umidificar o ambiente e se preparar para o começo de uma nova semana. E esse ritual, o brasiliense conhece de cor. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é preciso ficar atento aos próximos dias, pois a seca vai invadir o DF. Assim, a estimativa é que os índices de umidade fiquem entre 80% (horários mais frios) e 35% (horas mais quentes).

Segundo o órgão, esses valores são indicativos de incêndios florestais e riscos à saúde da população. O meteorologista Cléber Souza explicou ao Correio que o índice está começando a ter valores agravantes, pois há predomínio de uma massa de ar seca no Centro-Oeste. "Basicamente significa dizer que temos uma bolha de ar seca e quente bloqueando a passagem das chuvas. Essa massa de ar também é conhecida como continental", disse.

Para a segunda semana de julho, Cléber também destacou que o padrão da estação será mantido: sem previsão de chuvas, poucas ou quase nenhuma nuvem e baixas umidades. Já os termômetros devem ficar entre 12°C e 14ºC (mínima), enquanto a máxima pode atingir, no DF, 26ºC.

Em convergência com Cléber, a orientação da Defesa Civil é beber, pelo menos, seis copos d'água por dia, pingar duas gotas de soro fisiológico em cada narina, ter toalhas molhadas e bacias de água nos quartos, usar roupas leves e, se possível, de algodão. Também faz parte das recomendações não fazer exercícios físicos entre 10h e 17h e evitar queima de lixo e entulho.

Estação

Diante do tempo firme com sol e calor, as noites frias devem continuar. De acordo com o meteorologista Cléber Souza, isso acontece por perda radiativa de calor. "Todo aquecimento que temos durante o dia, nós perdemos durante a noite. Como não há predominância de nuvens, os ventos chegam com tudo na madrugada. Por isso, a terra não consegue segurar o calor que recebeu durante o dia, ocorrendo o que chamamos de perda radioativa", concluiu.

 

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