Cinegrafista da Band é agredido na Rodoviária do Plano Piloto

Segundo o repórter que estava acompanhava as gravações, a equipe fazia imagens do local quando o cinegrafista José Estevam foi atingido por uma pedra

Arthur de Souza

postado em 07/07/2022 22:52 / atualizado em 07/07/2022 22:53

José Estevam foi atingido por uma pedra enquanto fazia imagens para uma reportagem da emissora. - (crédito: Arquivo pessoal)

O repórter cinematográfico da Band José Estevam, 41 anos, foi agredido com uma pedrada na cabeça na tarde desta quinta-feira (7/7). O fato aconteceu na Rodoviária do Plano Piloto, por volta das 16h30, e a autora é uma mulher com transtornos mentais que já agrediu outras pessoas no local, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

O repórter Marcos Santos, 24, acompanhava as gravações e contou o que viu. “A nossa equipe foi simplesmente agredida, o Estevam, no caso. Estávamos na rodoviária, fazendo algumas imagens e, quando terminamos, a pedrada veio do nada”, relatou. “Eu estava na plataforma superior (no momento da agressão) e não consegui ajudar ele na hora. Só vi ele correndo com todo o equipamento e com a cabeça sangrando, e levei um susto”, destacou o jornalista.

A PMDF capturou a autora e a levou até a 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), onde o boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal. “Graças a Deus, não foi nada grave. Ele teve apenas um corte leve na cabeça”, comentou Marcos.

O Correio conversou com o cinegrafista agredido. Ele relatou que estava fazendo imagens, quando uma mulher em situação de rua começou a dançar na frente da câmera. “Imediatamente saí da frente dela e desci a escada rolante para fazer outras imagens, momento em que recebi a indevida agressão”, disse Estevam.

Após a agressão, o funcionário da Band disse que passou a mão na cabeça e percebeu que seu boné havia caído. “Vi o sangue descendo pelo meu pescoço e, imediatamente, procurei a Polícia Militar”, frisou. José Estevam disse que, depois de registrar a ocorrência, foi ao hospital, para fazer um curativo, e ao Instituto Médico Legal (IML), onde realizou exame de corpo delito. “Agora, está tudo bem. Não estou sentindo nada, estou bem e em casa”, concluiu.