Diabetes

Campanha divulga nova faixa etária que receberá caneta da insulina no DF

Com ações e atividades, o caminhão passará por 20 cidades do Brasil com o objetivo de divulgar a disponibilidade e os benefícios do dispositivo para pessoas a partir de 45 anos com diabetes tipo 1 e 2

Correio Braziliense
postado em 05/07/2022 18:40 / atualizado em 05/07/2022 18:40
 (crédito: Divulgação)
(crédito: Divulgação)

Com a ampliação, no SUS, da faixa etária de pacientes com diabete que terão direito de receber a caneta da insulina, uma campanha rodará 20 cidades do Brasil divulgando os benefícios do dispositivo para pessoas com diabetes tipo 1 e 2. O Caminhão da Saúde desembarcou em Ceilândia e ficará na região até quarta-feira (6/7).

A partir de agora, pessoas a partir de 45 anos podem receber o dispositivo gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Ministério da Saúde, o total de pacientes com acesso ao dispositivo chegará a 2 milhões com a ampliação — 200 mil pessoas a mais do que em 2021.

Além disso, cerca de 70% dos pacientes com indicação de insulina humana terão acesso à caneta e, em 2023, a previsão é atender 100% das pessoas que precisam do medicamento. A caneta é um dos métodos mais eficazes e seguros para o tratamento do diabetes tipo 1 e tipo 2.

O Caminhão da Saúde é uma iniciativa da parceria entre a Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), e a Novo Nordisk.

A campanha fica no Distrito Federal nesta terça (5/7) e quarta-feira (6). O veículo ficará localizado na UBS 4 de Ceilândia, na QNN 16. Na sequência, visita as cidades de Campo Grande (MS), São José do Rio Preto (SP), Ribeirão Preto (SP), entre outras.

Vale lembrar que o objetivo da campanha não é distribuir doses de insulina, mas sim divulgar que agora uma nova faixa etária tem acesso ao tratamento e promover ações e atividades no local.

Entenda a doença

O diabetes é uma condição crônica caracterizada pela falta de produção, por parte do organismo, ou resistência à ação do hormônio que regula a glicose no sangue, garantindo energia ao corpo humano — também conhecido como insulina.

Existem dois tipos distintos da doença. O tipo 1 é ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente, o que exige um tratamento com uso diário de insulina. Normalmente é diagnosticado na infância ou na adolescência mas pode ser identificado em adultos.

Os principais sintomas deste tipo são fome e sede frequentes, vontade de urinar constante, fraqueza, perda de peso, fadiga, náusea e vômito.

Já o tipo 2 está relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, colesterol e triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos de vida não saudáveis.

Alguns sintomas do tipo 2 podem surgir quando os níveis de açúcar estão muito altos no sangue, incluindo fome e sede frequentes, vontade de urinar constante, formigamento nos pés e mãos, visão embaçada e demora na cicatrização de feridas no corpo.

Serviço

Campanha Caneta da Saúde

  • Data: 06 de julho
  • Locais: UBS n° 4 Ceilândia - localizada na QNN 16.
  • Horário: das 09h às 17h

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação