Operação contra um grupo especializado em fabricar notas falsas foi deflagrada na manhã de sexta-feira (10/6), pela Polícia Federal, na região de Águas Lindas de Goiás. Chamada de Predador, a investigação teve início em 2021, com O objetivo de desarticular a associação dedicada à prática de crimes de moeda falsa.
De acordo com a PF, o criminoso que produzia as notas usava um papel moeda de alta qualidade, e enviava as notas para 14 estados, por meio dos Correios. A polícia desarticulou o grupo a partir da apreensão de mais de R$ 200 mil em notas falsas, em setembro de 2021.
Além disso, o responsável pela fabricação e derrame das notas falsas no país é suspeito de comercializar mais de R$ 20 milhões apenas nos anos de 2020 e 2021. Os investigadores deflagraram a operação Predador, em parceria com a Coordenação de Segurança Corporativa dos Correios em Brasília e com a Receita Federal do Brasil.
O principal suspeito foi indiciado pela prática dos crimes de moeda falsa em concurso material com associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a mais de 25 anos de reclusão.
Distrito Federal
Seguranças de um hotel acharam uma mala com mais de R$ 220 mil em notas falsas, na Quadra 2 do Setor Hoteleiro Norte em 19 de maio. A quantia estava dentro de um contêiner que pertencia ao hotel.
Após encontrarem a mala, os seguranças chamaram a Polícia Militar do DF (PMDF), que enviou uma equipe do Grupo Tático Motociclístico do 6º Batalhão (GTM 26) até lá. Ao chegarem ao local, os policiais confirmaram se tratarem de notas falsas, contudo, havia R$ 600 em notas verdadeiras nos maços.
Para chegar até os responsáveis pelo descarte da mala, os oficiais do GTM 26 utilizaram as câmeras de segurança do hotel. De acordo com a PMDF, os donos das notas são empresários que ficaram hospedados em Brasília na noite de quarta-feira (18/5) e foram embora no início da manhã de quinta-feira (19/5).