Familiares e amigos poderão se despedir do repórter fotográfico Sérgio Amaral na quinta-feira (9/6). O fotógrafo morreu na madrugada desta quarta-feira (8/6), aos 67 anos, após uma longa luta contra o câncer de pulmão. O último adeus será no Cemitério Campo da Esperança, da Asa Sul, a partir das 14h.
Sérgio morreu enquanto dormia, nas primeiras horas desta quarta-feira. Ele deixa o filho, Gabriel, 19, e a esposa Elizabeth Almeida, 57, com quem era casado há 21 anos. De acordo com a jornalista, ele estava recebendo cuidados paliativos em casa. “Achei que ele estava sofrendo demais internado no hospital, e decidi trazê-lo para receber oxigênio em casa”, cita.
Abalada com a morte do companheiro, Beth — como é conhecida por amigos e colegas — ressaltou a falta que o repórter fotográfico vai fazer. “Ele foi uma pessoa muito honesta, com seus princípios. Isso era algo basilar. Ele sempre foi muito coerente com as coisas que defendia e foi um traço marcante de sua vida”, explica Elizabeth. De acordo com a jornalista, Sérgio sempre defendeu que a boa fotografia precisava trazer sentimento. “Mais do que fotografar uma pessoa, era importante, para ele, captar o sentimento dela. Ele sempre foi uma pessoa muito sentimental”, diz.
Homenagens
Nas redes sociais, amigos e colegas de profissão escreveram em homenagem a Sérgio. O repórter Marcelo Abreu publicou, em suas redes, uma homenagem ao fotojornalista e amigo. “Eu e Sérgio fomos contar a vida no Lixão de Brasília. E foi ali que nos conhecemos. No meio do horror, da miséria, da disputa de gente e urubu pelo caminhão do Carrefour, que chegava no fim da tarde, com os produtos vencidos”, recorda.