A alta inflação está provocando retração no consumo das famílias e isso se refletiu na queda do volume de vendas (8,5%) do setor atacadista no país. Apesar disso, o faturamento cresceu 2% devido ao repasse de 11% nos preços dos produtos, em consequência da inflação. Os dados fazem parte do comparativo do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2021. A perspectiva de retomar o crescimento de vendas está na promessa de queda da taxa de desemprego, o que vai garantir renda a mais para os consumidores e, assim, poder de compra.
Convenção anual
O balanço foi divulgado ontem na Convenção Anual da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), que reúne cerca de 350 empresas em Atibaia, São Paulo. O segmento de alimentação é o de maior participação no setor. E celebrou mais uma vez participação superior a 50%.
Atacarejos em alta
O desempenho dos atacarejos é um dos destaques. Apresentou crescimento de 15,9% em faturamento. Eles e as redes de farmácias foram as únicas atividades que conseguiriam aumento de volume e faturamento no período.
A pesquisa foi realizada em parceria com a empresa de análises NielsenIQ.
Auxílio Brasil
O programa social do governo federal Auxílio Brasil foi apontado como medida importante para manter o consumo das famílias de
baixa renda.
Estamos prevendo
um crescimento em torno de 2% para o setor em 2022", apontou o presidente
da ABAD. Faturamento do setor em 2021 foi
de R$ 308 bilhões
Leonardo Miguel Severini
Comitiva brasiliense
Empresários do Distrito Federal participam do encontro, que começou ontem e se encerra amanhã. O presidente do SindiAtacadista, Álvaro Silveira Jr, é um dos presentes.
Homenagem na CLDF
Os colaboradores do Grupo Sabin foram homenageados pela Câmara Legislativa pela atuação no enfrentamento à pandemia da covid-19. A moção de louvor foi entregue durante solenidade na semana passada com a presença da co-fundadora do Grupo Sabin Sandra Soares Costa e da presidente-executiva do empresa, Lídia Abdalla, diretores da empresa e diversos colaboradores. A iniciativa foi do deputado Rodrigo Delmasso.
CMED libera preços de remédios
com risco de desabastecimento
Resolução da Câmara de Regulação de Preços de Medicamentos (CMED) autorizou a liberação temporária do valor de remédios em risco de desabastecimento. A medida entra em vigor em 12 de junho e terá validade até 31 de dezembro deste ano. O país passou a registrar problemas de abastecimento no período mais crítico da pandemia, com medicamentos relacionados ao tratamento de pacientes com covid-19.
Antibióticos e analgésicos
Neste ano, as dificuldades passaram a ser notadas em outras áreas, como a de antibióticos e analgésicos. E com a explosão de casos novamente de covid e de gripe, descongestionantes nasais também estavam em falta.