Viviane Silva, a jovem de 19 anos encontrada morta e seminua, na tarde da última quinta-feira (2/6) em um córrego situado na região de Água Quente, no Recanto das Emas, tinha deficiência nas pernas e andava de muleta, segundo a família. De acordo com a cunhada da moça, Francisca Alves Firmo, a jovem saiu de casa com um amigo, na noite da última terça-feira (31/5), e, quando ele foi embora, ela teria ficado com dois homens no estabelecimento.
O corpo de Viviane foi encontrado por volta das 18h, e, segundo o delegado-chefe da 27ª Delegacia de Polícia, Pablo Aguiar, não apresentava sinais de violência, o que indica que pode ter sido morta afogada. De acordo com o investigador, a vítima era moradora de Santo Antônio do Descoberto (GO). "Tudo indica que o autor possa ser morador de Goiás, mas como o crime ocorreu na nossa área, fica a cargo daqui", ressaltou. O caso é investigado como feminicídio pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
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Depois do desaparecimento, a irmã da vítima, Leidiane Silva, entrou em contato com o amigo que chamou Viviane para sair, mas ele afirmou que teria ido embora e deixado a jovem com outros dois homens no local. “Daí então nós já não tivemos mais notícia dela. Todo mundo começou a procurar por ela, divulgar as fotos dela porque ela não era de fazer isso, sem dormir fora de casa”, relatou a irmã. A família não tem suspeita de quem pode ter matado Viviane e pede por justiça.
“É muita maldade. Ela era só alegria, uma pessoa que passava paz, felicidade e não abria a boca para falar mal pra ninguém. Uma pessoa indefesa, ela usava muletas e tinha deficiência nas pernas”, contou Leidiane. Mais nova de sete irmãos, a jovem era muito ligada à família, principalmente à mãe, Fátima Silva. “Por causa dessa deficiência, minha mãe sempre cuidou muito dela. As duas eram grudadas, companheiras uma da outra e minha mãe está muito abalada”, acrescentou.
O corpo de Viviane está no Instituto de Medicina Legal (IML) de Formosa (GO) e a família aguarda liberação para fazer o sepultamento. Enquanto isso, amigos e familiares se mobilizam para arrecadar a quantia necessária para cobrir os custos do velório e do enterro. “Ela era muito querida e queremos fazer algo especial, fretar um ônibus para levar todo mundo que deseja dar um último adeus”, explica a cunhada Fran. Quem quiser ajudar a família pode contribuir com pix (ciellyfirmo@hotmail.com).