Antibióticos, antialérgicos, dipirona injetável e até soro fisiológico estão escassos no mercado farmacêutico. Mas, a partir de hoje, passa a valer a resolução da Câmara de Regulação de Preços de Medicamentos (CMED) que autoriza a liberação temporária do valor de remédios em risco de desabastecimento. A medida do órgão federal terá validade até 31 de dezembro deste ano.
Guerra na Ucrânia e lockdown na China
A indústria do setor foi altamente impacta pela falta de insumos. A explicação está "na tempestade" formada na cadeia produtiva pela guerra entre Rússia e Ucrânia, pelo rigoroso lockdown na China por causa da pandemia e pelo aumento dos combustíveis e energia elétrica. Com alguns preços defasados em até seis anos, a indústria paralisou a produção de diversos itens.
Alerta da saúde pública
Tanto as farmácias de rua quanto as dos hospitais públicos do país estão com estoques baixos ou já sem nenhum item de certos medicamentos. Entidades da área da saúde pública e privada fizeram o alerta para o Ministério da Saúde, pedindo que ajudem a regular o mercado.
Falta vidro
Medicamentos infantis que são geralmente em líquido estão sumindo das prateleiras, porque falta vidro para embalagem. No DF, pesquisa feita em uma grande rede de drogarias apontou que, nas últimas semanas, de cada 100 procuras por medicamentos, 16 não são atendidas. O que é uma margem considerada alta pelo comércio.
Baixo impacto ao consumidor
Representantes da varejo ouvidos pela coluna explicaram que o aumento de preços não será de alto impacto. E que não há necessidade de correria às farmácias. Eles enfatizam que a acomodação de preços não será imediata e que vai ainda demorar alguns meses para o consumidor perceber a mudança. Esclareceram também que o aumento vai incidir sobre medicamentos que estão entre os mais baratos de mercado e não sobre os de alto custo.
Evento náutico em Brasília teve seguro milionário
De 9 a 12 de junho, o Lago Paranoá foi palco da feira Bombarco Show, que mostrou lançamentos e tendências do universo náutico. A empresa francesa ESSOR foi a seguradora oficial do megaevento. Cerca de R$ 50 milhões em bens foram segurados. Na maior parte, embarcações que estavam em exposição.
Mercado aquecido na pandemia
Pedro Simões, gestor do seguro náutico da ESSOR, conta que nos últimos dois anos, com a pandemia, houve um aquecimento do mercado de embarcações de recreio. "Foi uma tendência mundial. Algumas pessoas buscaram o isolamento social nos barcos e outras resolveram aproveitar mais os momentos de lazer". Houve um aumento de 20% .
Comércio vai abrir no feriado de Corpus Christi
O comércio de rua e de shoppings do Distrito Federal está autorizado a funcionar no feriado de Corpus Christi, no próximo dia 16, quinta-feira. A informação é do Sindicato do Comércio Varejista. Para o empregado de lojas trabalhar na data, deverá ser observada a Convenção Coletiva de Trabalho firmada com o Sindicato dos Empregados no Comércio.
Aumento na venda de aquecedores de segunda mão
Temperaturas congelantes na maior parte dos estados brasileiros faz a busca por aquecedores despontarem nas plataformas de compra e venda do país. A procura em maio foi 83% maior do que em abril. Além disso, as vendas subiram 299,7% por meio da OLX.
DF em 3º lugar
Essa alta na demanda foi notada em diversas regiões, e o estado do Rio Grande do Sul lidera a lista com um aumento de 150%; seguido por São Paulo, 135%; Distrito Federal, 123%; Paraná, 121%; Minas Gerais, 92%; e Santa Catarina, com mais de 70% quando comparado ao mês anterior.
Economia
"Com um tíquete médio que gira em torno de R$ 154, ao adquirir um aquecedor de segunda mão, o consumidor tem uma economia de quase 50%, o que torna o item bastante competitivo ", comenta Regina Botter, general manager da OLX.
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