Problemas na negociação

Correio Braziliense

postado em 13/06/2022 00:01

(crédito: pri-1306-grita-consumidor)

Paloma Taís Rodrigues de Souza

Gama

A publicitária Paloma Taís Rodrigues de Souza, de 29 anos, moradora do Gama, entrou em contato com a coluna Grita do Consumidor para falar sobre problemas que está tendo com o cancelamento de um plano telefônico realizado em conjunto com seu seu marido, na Claro.

De acordo com Paloma, seu plano estava com três prestações em atraso. Ela, então, entrou em contato com a empresa para solicitar um acordo e o cancelamento do plano. "Houve um desconto de 40%. Fiz o pagamento da entrada do acordo e ficaram combinadas as outras três parcelas para pagamento nos dias 25 dos meses de junho, julho e agosto", relata.

Segundo Paloma, a atendente disse que iria transferir para o setor de cancelamento, pois, mesmo antes do pagamento, o pedido de cancelamento já poderia ser registrado e assim que fosse dada baixa na entrada, o cancelamento seria efetuado. "Depois da transferência, antes de ser concluído o cancelamento a ligação caiu. Quando liguei nas próximas vezes, só dava a opção de receber o código de barras por mensagem ou por e-mail", afirma.

Paloma conta que conseguiu falar com um atendente que queria concluir o cancelamento do plano, tendo em vista o pagamento da entrada do acordo. "O atendente me disse que se eu solicitar o cancelamento, automaticamente o meu acordo será quebrado e eu voltaria a pagar o valor total do plano. E que para não quebrar o acordo seria preciso quitar as parcelas do acordo e continuar com o plano. Não foi isso que me informaram no primeiro contato na negociação", indigna-se. Paloma conta que deseja quitar a dívida, porém não deseja continuar como cliente.

Resposta da empresa

A Claro informou que tentou contato com a consumidora, porém não obteve sucesso. A operadora também afirmou que "continua à disposição por meio de todos os canais de atendimento disponibilizados."

Resposta da Consumidora

Consegui contato com a empresa depois de muito esforço. Apesar de ter um bom sinal, a Claro é uma operadora de difícil comunicação e resolução de problemas. Isso desgasta muito o consumidor. Depois de muitas tentativas e de muito estresse, consegui negociar com a empresa e fazer a redução do plano.

TIM

Problemas com
créditos da operadora

Helio Campagnucio

Asa Sul

O aposentado Helio Campagnucio, 66 anos, morador da Asa Sul, entrou em contato com a coluna do Grita do Consumidor para falar a respeito de um problema que teve com sua linha móvel e a de sua esposa, Maria José Holanda, 67 anos.

Segundo Helio, o casal possui créditos nas duas linhas pré-pagas, que eram da Oi, nos valores de R$ 1.500 a primeira e R$ 985 a segunda, ambas com validade até final de agosto de 2022 e acumuladas durante anos. Ele declara que a operadora TIM assumiu as linhas, zerou os créditos e insistentemente cobra a colocação de novos créditos sob pena de perder a linha.

O aposentado relata que atualmente se encontra sem créditos para efetuar ligações. As duas linhas estão instaladas em telefones simples que não possuem acesso à rede móvel. "Não quero qualquer plano da TIM, inclusive os controles. Além de confiscar os valores de modo imoral e ilegal, o constrangimento é imenso pelo o que estamos passando", afirma.

Resposta da empresa

A TIM esclarece que os clientes da Oi Móvel ainda não foram migrados para a sua base. Portanto, o Sr. Hélio deve entrar em contato com a sua atual operadora para solucionar a demanda.

Resposta do consumidor

"Não tenho mais nada com a outra operadora. A Tim assumiu as linhas e está cobrando pelos débitos antigos e deve honrar os direitos dos antigos clientes que eram da Oi."