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Atendimento no CRAS volta a ser presencial no DF a partir deste sábado

Além do atendimento em horário regular, o Centro de Referência de Assistência Social realizará mutirões aos sábados. A previsão é que cerca de 200 mil pessoas sejam contempladas em um ano

Carlos Silva*
postado em 03/06/2022 13:34 / atualizado em 03/06/2022 13:34
A primeira-dama do DF, Mayara Rocha, anunciou a ampliação do atendimento nos CRAS -  (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
A primeira-dama do DF, Mayara Rocha, anunciou a ampliação do atendimento nos CRAS - (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

Os atendimentos no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) voltam ao regime presencial a partir deste sábado (4/6). O anúncio foi feito pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Rocha, em coletiva de imprensa realizada no Palácio do Buriti nesta sexta-feira (3/6). Além do atendimento em horário regular, serão realizados mutirões aos sábados. A previsão é que cerca de 200 mil pessoas sejam atendidas em um ano.

Até então, o atendimento nos Centros estava sendo realizado por meio de agendamento. Agora, os estabelecimentos atenderão também a demanda espontânea — quando o cidadão vai até uma das unidades à procura de atendimento, com distribuição de senhas, das 8h às 17h. Entretanto, o serviço de assistência realizado aos sábados só fará cadastro e atualização de dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

Apesar da abertura do atendimento para o regime presencial, a Secretaria de Desenvolvimento Social vai manter o agendamento, tendo em vista a recente alta de casos de covid-19 no Distrito Federal. A recomendação é que o cidadão que apresentar sintomas não procure as unidades presencialmente. “O principal é que a população entenda que é preciso se vacinar para garantir sua segurança e integridade. Também é preciso ter consciência. Se tiver sintomas ou desconfia de algo, é bom manter o agendamento on-line e tomar todos os cuidados para não colocar outras pessoas em risco”, recomenda.

O anúncio vem na semana em que cidadãos dormiram ao relento à espera de atendimento nos diversos CRAS da Capital. De acordo com a primeira-dama, esse não é um cenário surgido na pandemia, mas, na verdade, sendo “aflorado” nela. “A fundação de assistência social é da década de 1970 e, desde sempre, existem essas grandes filas. O que ampliou esse número de pessoas à procura de assistência social é a divulgação de programas sociais, como Cartão Prato Cheio, Cesta Verde, Cartão Material Escolar, etc. ”, avalia.

De acordo com a secretaria, a rede de atendimento social do Distrito Federal beneficia cerca de 700 mil pessoas. Também foi informado que a rede de atendimento foi ampliada, com a nomeação de cerca de 800 servidores e a inauguração de unidades do CRAS no Sol Nascente, Samambaia e Recanto das Emas.

*Estagiário sob a supervisão de Sibele Negromonte

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