[MEMÓRIA] Relembre as mulheres mortas no DF, em 2022

Correio Braziliense
postado em 03/06/2022 05:48 / atualizado em 03/06/2022 06:00

> Santa Maria, 22 de janeiro: o corpo de Eliuda Velozo, 35 anos, foi encontrado em uma estrada de terra. Mãe de quatro filhos, ela foi encontrada seminua, com ferimentos na cabeça. Três dias depois, um homem, de 34 anos, foi preso em flagrante. Em depoimento, ele se manteve calado e disse apenas que conhecia a vítima “de vista”.

> Brazlândia, 24 de janeiro: Uma jovem de 23 anos, identificada apenas como K.C.P.S, foi encontrada morta na cisterna de uma chácara, no Setor Rural Maranata. Antes de desaparecer, ela havia denunciado o companheiro, Mauro, por violência doméstica e conseguido medida protetiva. O corpo estava coberto de terra e foi encontrado pelo cão da equipe de buscas, em avançado estado de decomposição. Mauro chegou a prestar depoimento, mas não assumiu o crime. No dia seguinte, ele se matou.

> Plano Piloto, 1º de fevereiro: Ana Cristina de Araújo, 51, foi vítima de feminicídio no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), no caminho do trabalho e sem chances de defesa. A empregada doméstica foi assassinada com golpes de facão pelo ex-genro, Marcos Fernando Domingos, 26. No ano passado, após um desentendimento com o acusado, a filha da vítima teve boa parte do corpo queimada. Quando decidiu pôr fim à relação, Marcos passou a ameaçar a jovem, a mãe dela e os parentes.

> Planaltina, 20 de março: Joana dos Santos, 41, foi morta pelo marido, Silvestre Pereira, 44 — que tentou se matar em seguida — em Arapoanga. Ela deixou quatro filhos, entre seis e 17 anos. A briga ocorreu por conta de dívidas que o autor tinha com agiotas. O assassino foi preso após receber alta do hospital.

> Samambaia, 7 de maio: o corpo de Brenda da Silva, 26, foi encontrado ainda em chamas em um matagal, no Parque Gatumé, sem roupas, com ao menos 22 ferimentos de facada. Ela morava com a mãe no Recanto das Emas e estava desaparecida havia quatro dias. Os policiais acreditam que ela também foi estuprada. Toda a parte inferior do corpo da vítima estava completamente carbonizada, indicando que o fogo teria começado pelas pernas. Nenhum suspeito foi preso.

> Taguatinga Norte, 18 de maio: Marina Katriny, 30, foi encontrada morta e com o corpo parcialmente carbonizado. Quatro dias depois, Wallace Eduardo, 34, namorado da vítima, foi preso. Ele confessou que matou Marina e detalhou o crime. O acusado também acertou Marina com uma pedra.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

CONTINUE LENDO SOBRE