Crime

Homem abordado por militares de Goiás é morto; PCDF investiga o caso

De acordo com relatos de testemunhas, Wendel Lima Sousa, 43, foi deixado por militares da Polícia Militar de Goiás (PMGO) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Gama, onde veio à óbito

Darcianne Diogo
Ana Maria Pol
postado em 01/06/2022 15:00 / atualizado em 01/06/2022 15:10
A PCDF investiga as circunstâncias da morte de Wendel Lima Sousa -  (crédito:  Ana Maria da Silva)
A PCDF investiga as circunstâncias da morte de Wendel Lima Sousa - (crédito: Ana Maria da Silva)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso de um homem que teria sido morto durante abordagem policial em Santa Maria. De acordo com relatos de testemunhas, Wendel Lima Sousa, 43, foi deixado por militares da Polícia Militar de Goiás (PMGO) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Gama, onde veio a óbito. O caso aconteceu em 25 de maio e é investigado pela 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria).

Segundo testemunhas, Wendel e outros dois homens teriam sido abordados por volta das 16h por uma equipe tática da PMGO. A vítima teria, ainda, sido levado para uma mata junto com os outros abordados. Por volta das 22h, familiares da vitima receberam a notícia de que ele teria sido deixado no hospital por militares.

O filho de Wendel registrou ocorrência contra os policiais envolvidos na abordagem, em Santa Maria. Em depoimento, ele contou que procurou o pai após receber uma ligação da mãe, dizendo que ele não havia retornado para casa. Após ser avisado por um conhecido, que reconheceu o corpo de Wendel na UPA, foi até o local e recebeu a informação de que o pai teria vindo a óbito por volta das 17h40. O filho afirmou, ainda, que fez o reconhecimento do corpo e viu diversas lesões na cabeça da vítima.

O caso foi encaminhado à Corregedoria de Polícia Militar de Goiás e ao Ministério Público do Estado de Goiás. A 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) instaurou inquérito policial para apurar o caso. O Correio procurou a delegada responsável, Cláudia Alcântara. Até a publicação da reportagem, não houve resposta. A assessoria da PMGO também foi procurada. O espaço segue aberto para posicionamento.

 

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