Economia

'Intenção é trazer grandes empresas', diz secretário de Desenvolvimento

Ao CB.Poder, Jesuíno Pereira Lemes, secretário de Desenvolvimento Econômico do DF, falou sobre as intenções da pasta no caso de continuidade do governo Ibaneis

A edição do CB.Poder, uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília, desta terça-feira (31/5) recebeu o secretário de Desenvolvimento Econômico do DF, Jesuíno de Jesus Pereira Lemes. À jornalista Adriana Bernardes, o secretário destacou alguns atos recentes da pasta, além de pretensões para a sequência do trabalho no caso de um segundo mandato do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

O secretário diz que as intenções da pasta são gerar maior riqueza na capital e trazer para o Distrito Federal grandes empresas que possam gerar mais empregos. Maior arrecadação para o DF e mais infraestrutura nas cidades também estão entre os objetivos da pasta. 

Jesuíno diz que aposta no método da diminuição de impostos como atrativo para estas empresas. “Com a adequação da alíquota para o polo logístico e empresas atacadistas, que querem vir para o DF. Em conjunto com a Secretaria de Economia, queremos melhorar o desconto de pagamento de impostos. Com essa melhora, traremos grandes empresas para cá”, diz.

O setor rural também está nos planos da secretaria. Ele conta que a pasta abriu um chamamento público de empresas na área de desenvolvimento hortifrutigranjeiro e na área rural. A ideia é instalar empresas na área rural. "Queremos manter o nível de emprego nessa área e gerar qualidade de vida nessa região. Temos 15 ou 16 empresas em análise, dentro da área de plantio de grãos, armazenamento, produção de energia limpa e produção de máquinas agrícolas.”, descreve.

No aspecto social, o secretário assume que há uma fila de espera e recursos limitados na educação e no que diz respeito às famílias que recebem benefícios. “Aumentou o número de famílias acolhidas. Segundo a Codeplan, houve um aumento na migração das escolas particulares para as escolas públicas, em 485%. Hoje, há uma fila de espera, pelos recursos limitados. A inscrição no Cadastro Único é um critério para contemplar um aluno. Com isso, a gente tem ajudado a diminuir o número de crianças fora da escola. Tínhamos cerca de 20 mil crianças nessa faixa etária, na fila de espera e isso tem mudado gradativamente”, relata.

*Estagiário sob a supervisão de Nahima Maciel

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