A Justiça do Distrito Federal converteu em preventiva a prisão de Jessivan Leal Araújo, 30 anos, acusado de atropelar, arrastar e matar o motociclista Renan Pires de Araújo, 33, na DF-498, sentido Gama, na madrugada do último sábado (21/5). O motorista, que conduzia um Volvo XC60, estava bêbado no momento do acidente.
Na decisão, durante audiência de custódia, o magistrado do Núcleo de Audiência de Custódia do Gama ainda determinou a suspensão do direito de dirigir do motorista, e solicitou que o Departamento de Trânsito (Detran-DF) adote as medidas administrativas adequadas para o cumprimento da medida.
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O caso
Renan Pires morreu após ser atropelado e arrastado na DF-489, no sentido Gama, próximo ao Condomínio Fênix, na madrugada de sábado (21/5). Segundo o Corpo de Bombeiros, a cena indica que o motociclista foi arrastado com a moto. Quando os militares chegaram ao local, Renan já estava sem vida e o motorista havia fugido.
Jessivan, contudo, foi capturado por policiais militares e preso em flagrante, por homicídio culposo e embriaguez ao volante. O teste do bafômetro acusou 0,40 mg/l. Resultado acima de 0,34 mg/l é considerado crime de trânsito. O motorista responsável pelo crime conduzia um Volvo XC60, que em modelos novos, tem preço inicial de R$ 390 mil.
Uma pessoa próxima à vítima, que não quis se identificar, contou ao Correio que Jessivan estava discutindo com a companheira, no Estádio Bezerrão, no Gama. Não há detalhamento sobre agressões físicas ou violência contra a mulher. Renan Pires foi sepultado no cemitério do Gama, no domingo (22/5), sob forte comoção de amigos e familiares.