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Vítimas de violência terão prioridade de emprego no Ministério Público

Pelo menos 2% das vagas de serviços terceirizados no Conselho Nacional do MP serão reservadas às mulheres atendidas pelos equipamentos de acolhimento da Secretaria da Mulher

Mulheres que sofreram violência doméstica, que foram atendidas pelos equipamentos de acolhimento e atendimento psicossocial da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF), terão a oportunidade de ser contratadas para prestação de serviços terceirizados no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A decisão foi publicada nesta sexta-feira (20/5) no Diário Oficial do Distrito Federal. 

O acordo de cooperação técnica assinado entre a SMDF e o CNMP tem o objetivo de promover a independência financeira e autonomia econômica de mulheres em situação de vulnerabilidade, que foram vítima de violência doméstica e familiar. Essas mulheres serão tratadas com prioridade na lista de contratações do órgão. 

No documento, que vale por dois anos, está assegurado no mínimo 2% das vagas ofertadas nos processos seletivos, nos postos de trabalho de serviços continuados e terceirizados do CNMP. As equipes dos aparelhos da SMDF identificarão as potencialidades e situação financeira de cada mulher e as encaminharão ao órgão.

É importante lembrar, no entanto, que o encaminhamento feito pela Secretaria não anula a necessidade de avaliação das habilidades das indicadas por parte do contratante. As candidatas passarão por um processo seletivo realizado pelas empresas prestadoras de serviços.

A ideia é que, com o emprego, as vítimas de violência possam conquistar sua autonomia econômica e, assim, ter mais oportunidades de recomeçar a vida.

Quem poderá se candidatar?

A equipe da Secretaria da Mulher será responsável por elaborar uma relação de possíveis candidatas de acordo com as qualificações profissionais exigidas para o exercício da atividade ofertada. As indicadas deverão estar incluídas nos cadastros de mulheres atendidas em um dos equipamentos de apoio a vítimas de violência doméstica e familiar da pasta, como o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), a Casa da Mulher Brasileira e a Casa Abrigo.

*Com informações da Secretaria da Mulher

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