Crime

Mais três são presos por extorquir R$100 mil de casal em falso sequestro

Segunda fase da operação que tem como alvo grupo que praticava falso sequestro foi conduzida pela 10º DP. Polícia prendeu suspeitos em Curitiba e no Rio de Janeiro

Mais três integrantes de grupo especializado no golpe do falso sequestro foram presos pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em Curitiba e no Rio de Janeiro. Os suspeitos eram investigados por extorsão e por induzirem as vítimas a acreditar que os familiares estariam em poder de bandidos.

A prisão faz parte da segunda fase de uma megaoperação conduzida pela 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), com o apoio da Polícia Civil do Paraná e do Rio de Janeiro. Na primeira fase, seis integrantes do grupo foram presos em quatro estados — São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Distrito Federal.

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As investigações tiveram início em dezembro de 2021, quando um casal do Lago Sul foi extorquido pelo grupo. Por meio de ligação, os criminosos se passaram por sequestradores e afirmaram que estavam em poder de uma pessoa conhecida das vítimas. No total, elas tiveram um prejuízo de R$ 100 mil.

De acordo com a PCDF, um dos presos na segunda fase foi identificado como sendo responsável pelo aliciamento de pessoas que emprestariam suas contas bancárias para que os suspeitos recebessem o pagamento feito pelas vítimas. Os outros dois foram identificados como sendo beneficiários diretos das transferências realizadas pelas vítimas.

Além disso, segundo informações da Polícia Civil, um dos presos informou ter cedido a conta bancária a pedido de um interno do sistema prisional do Rio de Janeiro.

Os suspeitos são investigados pela prática do crime de extorsão, que tem pena de quatro a dez anos de reclusão e multa, e também por integrarem uma organização criminosa que foi criada especificamente para a prática do crime, que tem pena de três a oito anos de reclusão e multa.


Primeira fase

Na primeira fase da operação, a polícia prendeu seis pessoas, no DF e nos estados da Bahia, de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Paraná. Na capital federal, um homem e uma mulher moradores de Ceilândia foram presos acusados de serem os "cabeças" da organização. Os três integrantes do grupo restantes, que atuavam em outros estados e teriam se beneficiado dos crimes, segundo as investigações, também foram detidos.

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