O senhor acatou a diretriz do comando nacional do PT e retirou sua pré-candidatura ao governo para se colocar como o nome do partido ao Senado. Mas uma ala do partido defende o nome de Rosilene Corrêa para o Senado. Como fica essa questão?
Eu sempre declarei que vou fazer tudo em acordo com a direção nacional do PT. Eu quero ajudar o Lula a ganhar a eleição e vou disputar a eleição para o Senado para ser o senador do Lula no DF. A luta interna do PT já fez o partido ficar sem a candidatura para governador. Espero que não aconteça a mesma coisa com a candidatura ao Senado.
Vai ter outra disputa interna?
A minha única intenção é ajudar o Lula a ganhar a eleição. Eu não tenho intenção de continuar uma luta interna que só enfraquece o PT. Não fui eu quem iniciou a disputa interna. Como não serei eu a estimular este processo.
Como o comando nacional avocou a decisão sobre a chapa no DF, também para o Senado haverá uma decisão nacional?
A Executiva Nacional avocou a decisão sobre a chapa majoritária completa, incluindo a vaga para o Senado. Assim será também em outros estados. Será a Executiva Nacional que decidirá tudo.
Quando, na opinião do senhor, o PT-DF vai anunciar a posição oficialmente?
As decisões políticas já estão sendo tomadas, que é o mais importante. As decisões oficiais serão anunciadas no próximo mês, mas vão confirmar as decisões políticas.
Acha que Leandro Grass, um nome ainda desconhecido na maioria do eleitorado, conseguirá derrotar o governador Ibaneis Rocha?
A campanha do Lula vai ajudar a candidatura do Leandro Grass. Nós vamos fazer o maior esforço para colocá-lo no segundo turno e aí unificar toda a oposição. É perfeitamente possível vencer a eleição para governador se toda a oposição se unir no segundo turno.