Antes de ser executado com 10 tiros em frente a empresa de veículos em que trabalhava, o empresário André Oliveira de Menezes, 39 anos, havia sido ameaçado de morte por um agiota, segundo denúncia feita à polícia. As informações revelam que André teria recebido uma carta, deixada na porta da loja, ameaçando ele e pessoas próximas.
André foi assassinado no último domingo (1º/5), quando chegou para trabalhar em Santa Maria. Ele vinha do Lago Azul, em uma Hilux prata, e, ao descer do veículo, foi surpreendido por um suspeito, que saiu de um carro próximo, colocou uma máscara e efetuou os disparos. O irmão de André, que estava em uma quadra de futebol próximo ao local, correu para socorrê-lo, mas o empresário não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Aos policiais, o irmão da vítima relatou que ele era registrado como caçador, atirador e colecionador (CAC) e portava uma pistola no momento do crime. Segundo ele, o armamento teria sido levado pelo criminoso. A Polícia Militar do DF foi acionada e, no local, os militares encontraram várias cápsulas de calibre .40.
O caso é investigado pela 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) como homicídio.
Morte de enteado
Outro caso pode estar ligado à morte de André. Em 3 de janeiro, Wesley Carvalho, enteado do empresário, foi executado com diversos tiros na quadra AC 200 de Santa Maria, quando voltava da casa da mãe.
O carro que a vítima dirigia estava com problemas mecânicos e ele desceu para empurrar quando três ocupantes de outro veículo surgiram. O executor dos disparos teria descido do automóvel para atirar, segundo o relato de testemunhas. O Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) chegou a ser acionado e constatou o óbito de Wesley no local.