Crianças atropeladas no DF devem ser transferidas a hospital de Ceilândia

Internadas no Hospital de Base do DF desde 22 de maio, duas das cinco meninas atropeladas por um carro, em Ceilândia Norte, devem ir para o Hospital Regional de Ceilândia (HRC)

Pedro Marra

postado em 30/05/2022 12:15 / atualizado em 30/05/2022 12:15

(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)

O estado de saúde das crianças atropeladas em 22 de maio, em Ceilândia Norte, melhorou. Em nota publicada na manhã desta segunda-feira (30/5), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) informa que uma das cinco meninas deve ser transferida para um leito liberado no Hospital Regional de Ceilândia (HRC).

Segundo o instituto, a segunda menina também está ativa e com boa aceitação de dieta, estado clínico que motivou a solicitação de outro leito para que seja transferida ao HRC. A terceira criança mantém quadro estável, mas ainda sem indicação de alta da unidade de terapia intensiva (UTI). "O quadro neurológico é estável", diz o texto do Iges-DF.

No comunicado, a assessoria de imprensa do Iges-DF afirma que vai divulgar, a partir das 12h desta segunda-feira (30/5), mais um boletim atualizado sobre o estado de saúde das meninas atropeladas por um motorista alcoolizado.

Relembre o caso

Na tarde de 22 de maio, Francisco Manoel da Silva, 53, atropelou as cinco crianças enquanto elas atravessavam a faixa de pedestres. Policiais militares tiveram que conter a população, que pretendia linchar o motorista. Em exame no Instituto Médico Legal (IML), foi constatada a embriaguez do condutor, que afirmou à polícia ter consumido uma dose de uísque. Ele estava sem a carteira de habilitação, e o veículo, constava com nome de terceiro.

Em seguida, quatro vítimas foram internadas em unidades de terapia intensiva (UTI) em estado grave no Hospital de Base. Maria Eduarda da Silva Moura, 10, recebeu alta hospitalar na tarde da última segunda-feira (23/5). 

Em nota, o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) destaca que a atuação em relação à Lei Seca se pauta por ações educativas e de fiscalização. "O mais importante é que o cidadão se conscientize dos riscos que a mistura entre bebida e direção geram para a segurança dele mesmo e dos demais usuários da via", ressaltou o departamento, no texto.