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"Nós resgatamos a esperança"

Vice-governador destaca o DNA das gestões de Roriz e de Arruda no governo de Ibaneis Rocha, que soube unir um projeto em torno da retomada do crescimento do Distrito Federal, sem se esquecer da área social

Ana Luisa Araujo
postado em 24/05/2022 00:01
"Meu plano A é ser vice-governador na Chapa Ibaneis Rocha, e o plano B é fazer com que o plano A dê certo", diz Paco Britto - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O programa CB.Poder, uma parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília, recebeu, ontem, o vice-governador do Distrito Federal, Paco Britto (Avante). Em entrevista à jornalista Ana Maria Campos, Paco respondeu a questões sobre as eleições de outubro e avaliou a gestão do governador Ibaneis Rocha. Segundo o vice, o destaque da atuação política do governador é a união que ele conseguiu entre o trabalho de dois ex-governadores, Joaquim Roriz e José Roberto Arruda. Para Paco Britto, o primeiro representa mudanças e obras, e o segundo, o social. "Nós conseguimos juntar isso, resgatar essas duas esperanças", afirma.

Na avaliação de Paco, o governo do Distrito Federal conseguiu unir valores que são imprescindíveis à população. Ele acredita que Ibaneis Rocha foi capaz de juntar a essência do governo Arruda, sem esquecer da outra essência que são as pessoas, do governo Roriz. Na entrevista, Paco ressaltou que seu projeto é permanecer como vice-governador. Apesar de afirmar diversas vezes o quanto considera legítimo que outros políticos tentem ocupar sua posição, Paco também diz que não tem um plano B. "Meu plano A é ser vice-governador na chapa Ibaneis Rocha, e o plano B é fazer com que o plano A dê certo", destacou.

Paco afirma que se dá bem com todos os postulantes ao cargo de vice. Todo esse movimento de pré-candidatura, na visão dele, é momentâneo e, por esse motivo, ele conversa com todos de forma tranquila. "Onde estou agora, na vice-governadoria, isso passa, mas nós somos daqui (do DF), convivemos aqui, então nós estamos sempre juntos", ressalta sobre a relação que tem com seus concorrentes ao cargo.

Com a retirada da pré-candidatura de João Dória (PSDB) à Presidência da República, especialistas apontam que o nome que virá será o da senadora Simone Tebet (MDB). A partir dessa percepção, Paco explica que mesmo que Ibaneis Rocha (MDB) não deixe de apoiar sua escolha emedebista, também não é possível que ele ignore o que está ocorrendo em outros palanques, principalmente de Bolsonaro. "Inclusive podemos ter o palanque do próprio Avante. O ex-deputado federal André Janones está com 3% de intenção dos votos", informa.

A mistura de candidaturas é uma realidade, na visão dele. E, por isso, ele não irá "fugir" de uma orientação partidária. "Como o governador Ibaneis Rocha também não irá fugir de uma orientação ou de uma convocação do presidente Bolsonaro por meio dos partidos que nos apoiam", diz.

O vice-governador diz ser adepto do ditado popular: "Em time que está ganhando, não se mexe", e usa este argumento para afirmar que o governo atual do DF conseguiu vencer, e segue vencendo, a pandemia. "Tivemos uma pandemia durante dois anos e agora uma guerra que reflete na economia do Brasil e em Brasília. Mas a guerra da pandemia também não acabou", pondera.

Para além da pandemia, Paco comenta sobre as obras feitas na gestão de Ibaneis Rocha, que estão iniciadas ou que serão concluídas no próprio governo. Paco destacou o viaduto do Recanto das Emas e o dede Taguatinga. "Temos muitos viadutos inaugurados, obras que estão realmente sendo feitas. Nós mostramos a que viemos nesses dois últimos anos. No finalzinho do ano passado e neste ano, estamos fazendo as entregas prometidas. Apesar de no plano de governo não ter promessas, estamos cumprindo compromissos", acrescentou.

 

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