Familiares de Marina Paz Katriny, 30 anos, mulher que teve o corpo encontrado parcialmente carbonizado na manhã de quarta-feira (18/5), em um região de mata na BR-070, em Taguatinga Norte, pede ajuda para fazer o translado do corpo do Distrito Federal para Rio Branco, no Acre, onde ela morava antes de vir para a capital.
Os parentes de Marina “querem que ela seja enterrada em sua terra natal perto de familiares e amigos”. Sem condições financeiras de pagar pelo translado, eles estão fazendo uma campanha para custear os gastos com o serviço funerário para Rio Branco. Doações podem ser feitas diretamente para a mãe de Marina, Maria de Nazaré Paz da Silva (PIX: 138.444.152-20).
O corpo de Marina foi identificado por amigos e familiares depois de verem fotos das tatuagens da atendente de uma loja de roupas. A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou, após laudo do Instituto de Medicina Legal (IML), a identificação da vítima, e a 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte) investiga o crime.
História
A moça nasceu na capital acriana e veio para o DF em 2016, com uma tia, para tentar uma vida melhor. Amiga de Marina, Franciane Ferreira da Silva, 29 anos, contou ao Correio que ela era uma pessoa de muitos amigos, sorriso contagiante, coração enorme e que confiava em todo mundo. "Agora sei que o sorriso dela está contagiando os anjos no céu, ela sempre estará em nossos corações, e a justiça será feita, eu creio! Foram muito cruéis com ela, ela não merecia isso e não vai passar impune”, diz.
As amigas estavam sempre juntas, mas depois que Marina começou um relacionamento, ela se afastou dos amigos. “Vivíamos juntas apesar de termos nos afastado depois que ela casou. Tínhamos brigas, mas sempre voltamos a nos falar. Eram briguinhas de irmãs, minha menina”, lamenta Anne.
A reportagem apurou que o namorado da vítima era ciumento e o casal, que brigava com frequência, terminava e voltava constantemente. Um amigo próximo de Marina, que não quis se identificar, falou ao Correio que uma amiga mais próxima da mulher ligou e disse "mataram a Mari", e outro amigo foi ao IML reconhecer o corpo. Ele conta que, quando viu as fotos das tatuagens, confirmou que se tratava de Marina.
Outro amigo de Marina, que também quis manter a identidade em sigilo, relata que aconselhava a mulher a se afastar de pessoas que ela achava serem amigas. "Pedi para ela ser mais seletiva em relação às pessoas, principalmente no relacionamento, porque ela teve um ex que batia nela e ela aturou a situação dois anos", expõe.
Ele acrescenta que ela queria ser mãe. "Ela brincava comigo que estava na hora, porque chegou aos 30", afirma. Ele assegura que quando Marina começou a namorar, ela se afastou. "Dói tanto saber dessa notícia", lamenta.
Homenagens
Amiga de Marina, Naya Oliver fez uma postagem em que lamentou a morte da mulher. "Que tristeza, que impotência, que desespero! Pergunto por que, mas ninguém sabe responder", diz um trecho.
Naya afirma que tenta aceitar o impossível, "mas o meu coração se recusa a conceber a ideia de que não voltarei a ver seu sorriso, escutar sua voz, abraçar você", emociona-se. A amiga comenta que Marina partiu cedo demais e de repente. "Seria sempre cedo demais, mas agora sinto que ficou tanto por dizer, tanto por fazer, tanto por viver", afirma.
"Vou sentir e até lá honrarei sua memória e toda a história que construímos. Descanse em paz, minha querida amiga. Até sempre!", conclui a amiga da vítima.
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