Fernando Serafim de Aquino Soares e Wellington de Carvalho Borges foram condenados pelo homicídio de Júlio César Nascimento, morto a chutes, socos e pauladas na cabeça, nesta quarta-feira (18/5). A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri do Gama conseguiu a condenação com penas fixas de 16 anos e quatro meses para os criminosos.
O crime ocorreu em 18 de novembro de 2020, atrás de uma parada de ônibus no Gama. Júlio César estava no local, quando foi atingido brutalmente pelos golpes dos assassinos. A vítima morreu devido à gravidade dos ferimentos.
O júri aceitou as chamadas qualificadoras apresentadas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). As qualificadoras são circunstâncias que tornam um crime pior do que ele já é. Neste caso, a qualificadora aceita foi o emprego de meio cruel. Júlio César foi agredido até a morte e teve o rosto desconfigurado devido a socos, chutes e pauladas, que causaram sofrimento físico intenso. Além disso, o homicídio foi praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, já que os condenados estavam em maior número do que Júlio César.
Quanto ao acusado Ruan, os jurados reconheceram que ele foi um dos autores do crime, mas o absolveram.
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