Saúde

Gravidez silenciosa: mulher descobre gestação ao dar à luz no DF

Eurizania Pereira da Silva procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião para tratar uma dor abdominal e deu à luz à pequena Manuela, na madrugada da última terça-feira (7/5)

Correio Braziliense
postado em 13/05/2022 11:35 / atualizado em 13/05/2022 12:02
 (crédito: Divulgação/Iges-DF)
(crédito: Divulgação/Iges-DF)

É difícil de acreditar, mas a gestação silenciosa já conta com vários relatos Brasil afora. Foi o que aconteceu com Eurizania Pereira da Silva, que procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião para tratar uma dor abdominal, sem saber que estava grávida. Acompanhada do marido e do filho mais velha, ela deu à luz à pequena Manuela, na madrugada da última terça-feira (7/5).

A chegada inesperada de sua filha surpreendeu a equipe da UPA que, apesar de não ser referência em parto e sem tempo para encaminhar a gestante a uma maternidade hospitalar, realizou o parto, que ocorreu de forma natural e com sucesso. “Ela nasceu ativa, pegou o peito da mãe em menos de um minuto e não demonstrou nenhum sinal de instabilidade. Em seguida, entramos em contato com o Samu e ela foi transferida para o Hospital Regional Leste”, lembrou o médico Marcelo Martins Oliveira, que atua há pouco mais de dois anos na UPA.

O médico relatou que a Eurizania não sabia da gestação, mas que a surpresa deixou ela e toda a família muito felizes. “Primeiro ela passou pela classificação de risco, às 23h46. Quando fiz o exame físico, imediatamente foi possível ver que ela estava em trabalho de parto. Assim, já colocamos a paciente em uma maca e a levamos para Sala Vermelha. Poucos minutos depois, o parto ocorreu de forma natural e espontânea junto à equipe médica e de enfermagem”, disse o médico.

Marcelo Martins Oliveira explicou que “a formação do médico, enfermeiro e técnico de enfermagem é generalista, então, independente de a UPA ser uma unidade sem subespecialidade, a equipe tem capacidade de atender urgências e de fazer o primeiro atendimento para todos os casos. Além disso, no momento de emergências que necessitam de um olhar diferenciado, todos são acionados para identificar se há profissionais que têm experiência naquela área”.

Fernanda Faustino, técnica de enfermagem da UPA e que trabalhou no centro obstétrico do Hospital Materno Infantil (HMIB), ajudou na condução do parto com a experiência que possui. “Chegamos lá a paciente estava sentada na maca do consultório gritando de dor, acompanhada do marido e do filho de mais ou menos quatro anos”, relata. Embora as UPA's não sejam locais ideais para atendimentos à parturientes, a coordenadora de enfermagem da UPA, Amanda Clímaco, diz que a equipe sempre está preparada. “Temos um kit pediátrico com fralda, bandeja para pequenos procedimentos e campo estéril, que foi usado no parto”, disse.

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