O grupo antibombas da Polícia Federal fez uma vistoria no Palácio do Itamaraty na manhã desta quarta-feira (11/5). Por volta das 7h, uma equipe especializada em rastrear explosivos se posicionou na lateral do palácio, virada para a Praça dos Três Poderes. Militares da PMDF também circulavam na região.
Segundo informações passadas à reportagem do Correio, o procedimento é um protocolo padrão quando há visita de autoridades. O motivo do reforço de segurança é a VIII Reunião do Conselho Nacional da Amazônia Legal, marcada para às 9h, com a presença do vice-presidente da República, Hamilton Mourão.
Esta será a primeira reunião do Conselho Nacional da Amazônia Legal do grupo de 2022. O Conselho tem o objetivo de coordenar e integrar os esforços federais pela preservação, proteção, desenvolvimento e cooperação da Amazônia. Segundo o governo Federal, o Conselho conseguiu alguns avanços na proteção ambiental, como: maior presença do Estado na região; melhor fiscalização ambiental, com contratação de pessoal e a criação do Grupo de Integração para Proteção da Amazônia (Gipam), um fórum multidisciplinar conduzido pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
Apesar disso, os números divulgados em abril, do desmatamento da Amazônia, apontam para um avanço de 74% de devastação, na comparação com o mesmo período de 2021. Os dados são da plataforma Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O mês trouxe o pior resultado desde que o Inpe começou a monitorar a área, em 2004.
Amazonas e Pará somam 62,5% do território desmatado no Brasil, com três municípios em destaque como foco da destruição da floresta no Amazonas: Lábrea (576.87km²); Apuí (422.51km²) e Humaitá (204.92km²). No Pará, Altamira (539.13km²), São Félix do Xingu (386.68km²) e Novo Progresso (311.02km²) têm os piores índices.
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