Iniciada com transmissão ao vivo da fala do ex-presidente Lula em ato realizado em São Paulo, manifestantes se reuniram, na tarde deste domingo (1º/5), Dia do Trabalhador, no estacionamento da Fundação Nacional de Artes (Funarte) em ato contra o atual governo. Organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), o protesto começou às 16h com programação prevista para realização do show O homem falou, de Ale Terribil, às 17h30, uma homenagem a Gonzaguinha. Às 18h30, o documentário O povo pode, de Max Alvim será exibido em pré-estreia.
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O movimento contou com bandeiras a favor do Lula e contra o presidente Jair Bolsonaro. Presidente da CUT, Rodrigo Rodrigues destacou que foi uma grande oportunidade iniciar o movimento com a fala do ex-presidente Lula. "O 1° de Maio é um dia com atos pelos trabalhadores em todo o Brasil. E hoje estamos lutando contra o congelamento de investimentos sociais que enfrentamos desde o golpe de 2016. Ao longo do evento, teremos diversos debates para falar sobre a reconstrução política que desejamos", destacou.
Rodrigo salientou que este é o primeiro ato presencial, do 1° de maio, realizado desde o começo da pandemia. "Por isso, estamos convidado as pessoas para esse momento", afirmou.
Jhonata Martins, 27 anos, morador do Gama e auxiliar administrativo estava com outros jovens com bandeiras contra a Guerra. "Para nós é importante está aqui porque o desemprego na juventude está muito alto, e isso é uma forma de lutar também", salientou.
Outros protestos também marcaram a manhã deste domingo. Um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro realizou uma motociata da Catedral Rainha da Paz até o Estacionamento do Teatro Nacional. De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), outros quatro atos a favor do governo tinham sido notificados à pasta. Devido a quantidade de manifestações previstas, a segurança da área central de Brasília foi reforçada.
Os grupos a favor do Presidente Jair Bolsonaro se concentraram no espaço da Esplanada dos Ministérios, em pontos como o Museu Nacional, na Avenida José Sarney, ligação entre as vias S1 e N1 e na Avenida das Bandeiras. Os monumentos e prédios públicos do local estão fechados e o acesso ao Congresso Nacional e à Praça dos Três Poderes está proibido.
Enquanto isso, os atos contra Bolsonaro se concentraram no Eixão, próximo à 108 Norte, com ponto de encontro na Funarte, ao lado da Torre de TV, no Eixo Monumental.
Restrições
Pela segurança dos manifestantes, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) realiza revista de pessoas em diversos locais do DF. Veja o que é proibido:
- Objeto pontiagudos;
- Garrafas de vidro;
- Hastes de bandeiras;
- Utilização de drones sem autorização no espaço aéreo da Esplanada.
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