Doação

Campanha arrecada cobertores para cães e gatos atendidos no Hvep

Para manter os animais quentinhos durante o procedimento cirúrgico, a população pode doar cobertores ao Serviço Público Veterinário. Os itens podem ser doados até 31 de agosto, na recepção do serviço

O Serviço Público Veterinário (Hvep) iniciou, nesta semana, a campanha do agasalho. Administrado pelo Instituto Brasília Ambiental, a unidade está arrecadando doações de cobertores para o centro cirúrgico com o intuito de manter os animais agasalhados e aquecidos durante os procedimentos. Os cobertores podem ser doados até 31 de agosto, na recepção do Hvep.

De acordo com a diretora do serviço, Mayara Cauper, a unidade veterinária não disponibiliza cobertores aos pacientes e, por isso, é de responsabilidade de cada tutor trazer o cobertor e manter o pet quentinho durante as cirurgias. “Muitas vezes, o tutor não tem condições de trazer ou comprar para o seu animal, assim, as doações ajudam para que nosso estoque de cobertores não acabe”, comentou a diretora.

A expectativa é que parte das doações recebidas também sejam destinadas aos voluntários dos Amigos da Zoonose. “Do mesmo jeito, os animais que estão na Zoonoses também precisam se aquecer. Dependendo da quantidade de doações, doaremos o excedente para os animais que estão à procura de um lar que são albergados”, completou a gestora da unidade, localizado dentro do Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga.

Além de cobertores, outros itens não disponibilizados pelo Hvep podem ser doados pelo público, como ração e medicamentos orais para os pets, que podem ser oferecidos para contribuir com os tutores que não têm condições de arcar com a compra.

210.205 atendimentos

Em 2021, 210.205 atendimentos foram realizados no Hvep, divididos em 54.662 administrações de medicamentos; 2.834 cirurgias; 19.460 consultas; 14.030 retornos; 23.393 exames de imagem; e 95.846 exames laboratoriais.

O serviço ainda contribui indiretamente para ações como diminuição do abandono de animais pelos tutores e, consequente, redução de superpopulação de cães e gatos no meio urbano; diminuição da introdução de espécies exóticas invasoras (cães e gatos abandonados) em unidades de conservação ou fragmentos de vegetação nativa, além do aumento da qualidade de vida dos animais atendidos.

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