Crime

Venda ilegal de combustíveis é alvo de operação da PCDF; 10 são presos

Na manhã desta quinta-feira (28/4), agentes cumprem 11 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão

Uma quadrilha especializada no esquema de venda ilegal de combustíveis na capital federal é alvo de operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Na manhã desta quinta-feira (28/4), agentes cumprem 11 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão. Segundo as investigações, crianças eram usadas para burlar o sistema de vigilância de distribuidoras e postos de gasolina.

Até as 9h30, dez pessoas haviam sido presas. Os criminosos atuavam antes da chegada dos caminhões carregados de combustíveis nos postos. De acordo com a Polícia Civil, motoristas responsáveis pelo transporte do material desviavam parte da carga para vender aos receptadores, por preços mais baratos. Outra forma de furtar o produto era não esvaziar totalmente o tanque no cliente. O material que restava era desviado.

As distribuidoras e postos de gasolina são as principais vítimas. Segundo agentes envolvidos na operação, apesar do sistema de monitoramento nos caminhões, os envolvidos tapavam as câmeras para cometerem os furtos. “Alguns criminosos, inclusive, usam crianças para burlar o sistema de monitoramento", informou a corporação.

Ainda de acordo com a PCDF, o combustível furtado era vendido a R$ 4.50 o litro, abaixo do preço de mercado. “Eles são estocados sem nenhum controle, podendo afetar o meio ambiente, a saúde de diversas pessoas e correndo o risco de explosão”, reiterou a polícia, em nota.

A operação desta quinta-feira (27/4) é a terceira desde 2019, com foco no combate de furto e recepção de combustíveis. Durante as três investigações, cerca de 35 pessoas foram presas. Os criminosos vão responder por associação criminosa, furto, receptação, crimes contra ordem econômica e contra o meio ambiente. A penas aplicadas podem chegar a 10 anos.

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Divulgação/PCDF - Distribuidoras e postos de gasolina denunciavam os furtos: grave risco de acidentes
Divulgação/PCDF - As distribuidoras e postos de gasolina são as principais vítimas. Segundo agentes envolvidos na operação, apesar do sistema de monitoramento nos caminhões, os envolvidos tapavam as câmeras para cometerem os furtos
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