Um homem foi preso por furtar fios de cobre de um elevador automotivo de um estabelecimento localizado na Quadra 708, da Asa Norte. De acordo com a 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), o autor foi preso na segunda-feira (26/4) pelo crime de furto qualificado mediante destreza após equipes da delegacia terem acesso a câmera de segurança do local que registrou todo o momento do furto, que ocorreu pela madrugada. Veja.
Segundo informações da polícia, com as filmagens, os investigadores da 2ªDP conseguiram identificar, localizar e prender em flagrante o autor do furto. Ao delegado, o homem confessou o crime e disse ter vendido os fios de cobre a uma loja. Com o dinheiro, o autor afirmou que comprou uma pedra de crack em uma invasão situada no final da Asa Norte.
O autor do furto é conhecido da Justiça, pois tem indiciamentos e condenação criminal por porte ilegal de arma de fogo. Ele pode ser condenado oito anos de reclusão.
Ainda segundo as investigações, se comprovada a compra dos fios furtados por parte do estabelecimento, o responsável pela loja pode responder pelo crime de receptação qualificada, cuja pena máxima também pode chegar a oito anos de prisão.
Prisões por furto a cabos são recorrentes
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informa que foram presas 290 pessoas por furto de cabos em todo o Distrito Federal em 2021. De acordo com a corporação, "boa parte destes criminosos são reincidentes, e alguns deles chegam a ter quatro passagens pelo mesmo crime". A Neoenergia chegou a contabilizar prejuízo de R$ 3,6 milhões em 2021, e a região campeã de casos é a Asa Norte, acompanhando do Sudoeste, Asa Sul e Águas Claras.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), no ano passado foram registradas 1.541 ocorrências de furto de cabos de transmissão de dados, telefonia e energia em todo o DF. A pasta ainda reitera que trabalha ao lado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em diversas operações com o objetivo de coibir esses crimes, sendo enquadrado em lei, no artigo 155, do Código Penal Brasileiro.
*Estagiário sob a supervisão de Juliana Oliveira