VIOLÊNCIA /

Polícia investiga ameaça a escola do Gama

Comunidade escolar do CEM 01 ficou assustada com a mensagem que falava de massacre

A quarta-feira, véspera de feriado, foi de tensão no Centro de Ensino Médio 1 do Gama, CEM 01. Pais e estudantes estavam em alerta desde o dia anterior, quando foi encontrada, na unidade de ensino, uma carteira escolar, com uma mensagem prometendo um massacre na instituição. Em caneta lilás estava escrito: Dia do massacre 20/04/2022".

Ao Correio, a irmã de uma aluna relatou que, por medo, a estudante não iria para a escola e que o diretor da instituição teria acionado a polícia para antecipar qualquer tentativa de ataque. Ainda segundo o relato da mulher, o diretor teria tentado ver as câmeras de segurança da escola para identificar o autor, mas não foi possível saber quem escreveu a mensagem.

O Correio teve acesso também ao áudio do diretor do CEM 01, Macário dos Santos Neto, encaminhado no grupo de mensagens de pais dos alunos. "Muitas mães estão preocupadas e realmente houve isso hoje (19/4) e aí eu não sei precisar e identificar quem foi o aluno porque a sala não tem câmera, não foi hoje, isso ocorreu ontem (18/4) porque o pessoal da limpeza chegou e isso já estava. Então, só nos coube entrar em contato com a PM. Amanhã (20/4) terá efetivo da policial aqui e vamos torcer para que seja somente uma brincadeira", afirmou Macário no áudio.

Em nota, a Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que o caso está sendo investigado e que as polícias Civil e Militar foram acionadas.

Outro caso

Em março, um estudante de 20 anos, morador da Asa Sul, foi acusado de planejar um massacre na escola que frequentava. Policiais civis do DF deflagraram uma operação e cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa do jovem. Lá, apreenderam quatro celulares, uma arma de airsoft, taco de beisebol, facas e uma máscara. O homem ficou preso depois que os investigadores encontraram vídeos e fotos de cunho pornográfico envolvendo crianças. Ele pagou fiança e responde em liberdade. O Correio apurou que ele permanece estudando em uma escola particular da Asa Sul de maneira on-line, pois está impedido de comparecer à instituição presencialmente.