Questionado, na manhã desta terça-feira (26/4), sobre o caso do espancamento de um adolescente de 14 anos no Núcleo Bandeirante, no último domingo (24/4), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), destacou a necessidade de medidas mais rígidas para combater esse tipo de crime. "Não adianta só a polícia ir atrás e prender, porque a Justiça, no outro dia, solta", opinou o chefe do Executivo local.
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Para Ibaneis, pessoas como Victor de Sales Batista, 27, identificado pela Polícia Civil do DF (PCDF) como suspeito do espancamento, protagonizam casos de violência que deixam a sociedade "entristecida". O governador destacou que as punições ainda são difíceis. "O poder judiciário tem sido muito benevolente com essas pessoas e a gente tem que apertar um pouquinho mais de todos os lados", completou.
As declarações foram feitas durante visita para instalação de aparelhos de ressonância magnética no Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB). Ibaneis avaliou o trabalho da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) como efetivo para resolução dos casos.
Relembre o caso
Na tarde de sábado (23/4), um vídeo gravado por pessoas que estavam em uma quadra de esportes do Núcleo Bandeirante registrou o momento em que Victor de Sales agride um adolescente de 14 anos com chutes e socos. Na filmagem, feita na 3ª Avenida da Vila Nova Divineia, as testemunhas gritam por ajuda, enquanto o menino é golpeado no chão.
As imagens mostram que o adolescente aparece caído no meio da quadra de esportes, enquanto o agressor dá chutes na barriga do menor de idade. O menino grita: "Ai, ai, ai". Mas o homem continua com as agressões. Confira as imagens abaixo:
A Polícia Militar do DF foi acionada e, quando os militares chegaram ao local, encontraram a vítima com escoriações. Após as agressões, Victor fugiu do local. Os PMs chegaram a patrulhar a área para tentar localizá-lo, mas sem sucesso.
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O adolescente e a mãe foram conduzidos à 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante), onde prestaram depoimento. O menino também passou por exame de corpo delito no Instituto de Medicina Legal (IML) e as causas dos crimes vão ser investigadas pela PCDF.
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