Após o espancamento de umadolescente, de 14, no Núcleo Bandeirante,por um homem de 27, na tarde de sábado (23/4), o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa Distrito Federal (CLDF), Fábio Felix (Psol), exigiu prioridade absoluta de responsabilização do agressor e de acompanhamento psicossocial do adolescente.
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Em nota publicada na manhã desta segunda-feira (25/4), o parlamentar cobrou providências dos órgãos públicos da capital federal. “Precisamos dar um recado para a sociedade de que esse tipo de violência é intolerável”, declara o parlamentar.
Felix se coloca à disposição da família do adolescente para qualquer suporte que precisarem. “Vamos acionar os órgãos públicos pedindo prioridade nas investigações”, afirma o deputado, que considera absurda a brutalidade com que o adolescente foi atacado. “Na Comissão de Direitos Humanos, temos recebido com preocupação denúncias de violações a crianças e adolescentes do DF”, conclui.
Mãe pede justiça contra agressões
"Quero que a justiça seja feita". Essa é a frase de protesto da cuidadora de idosos Vera, 44 anos, mãe do adolescente espancado pelo vizinho Victor de Sales Batista, 27, em uma quadra de esportes do Núcleo Bandeirante, na tarde de sábado (23/4).
Em entrevista ao Correio nesta segunda-feira (25/4), a mãe do menino pede seriedade com a investigação do caso que envolve o menor de idade. Uma semana antes, Vera, que não quis informar o sobrenome, conta que o vizinho xingou e ameaçou o filho dela. "Ele estava xingando meu menino porque estava incomodando, dizendo que o menino fica assoviando", relata.
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Em seguida, ela ouviu do vizinho uma ameaça de morte contra o filho. "Se você não matar ele, quem vai matar ele sou eu, dizendo que não tem medo de polícia", relembra. Vera diz que ficou a marca do sapato nas costas do filho. "O meu menino é uma criança normal, que gosta de brincar", defende a mãe do adolescente.
Em depoimento prestado na 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante), o adolescente contou à Polícia Civil que o agressor o havia ameaçado outras vezes e sempre falava que “não ia com sua cara”. A ocorrência foi registrada como lesão corporal, injúria, ameaça e crimes praticados contra criança e adolescente.
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