O assassinato de Lucas Guilherme Maia, 15 anos, causou comoção e revolta entre amigos e familiares da vítima. O estudante foi morto com diversos golpes de faca, durante um baile funk, em Ceilândia. Ontem, um dos suspeitos de cometer o crime se apresentou à 24ª Delegacia de Polícia (Setor O) e negou envolvimento no homicídio, mas continou preso depois de os investigadores constatarem que o celular dele era furtado.
Lucas saiu de casa na noite de sábado, depois de dizer para a mãe que iria para o trabalho. Ele afirmou que atuaria como chapeiro em um quiosque de fast-food da região, mas foi para a festa na companhia de três amigos. Anunciado cerca de três meses antes, o evento, intitulado Baile dos Influencers, ocorreu na Chácara Capricho, no Incra 9. Com capacidade para 600 pessoas, o espaço reuniu mais de mil participantes. Nas mídias sociais, internautas denunciaram falta de segurança e entrada de armas na festa.
Ao Correio, Francilene Nunes, 46, tia de Lucas, contou que o jovem teve a corrente roubada por um grupo, mas permaneceu na festa mesmo depois do assalto. Pouco depois, a vítima avistou um dos suspeitos de cometer o crime e indicou para um amigo. Nesse momento, foi segurado por um homem e esfaqueado. "Ele foi encontrado sem blusa, sapatos, celular e boné. Só estava de bermuda", disse.
Ontem, ao longo do dia, policiais da 24ª DP buscaram informações sobre os envolvidos no caso. No fim da tarde, um deles, que não teve a identidade divulgada, apresentou-se à unidade policial e negou ter relação com o homicídio. O delegado-chefe Raphael Seixas afirmou que o suspeito permaneceu preso porque estava com um celular furtado. "Ele ficou preso por receptação. Havíamos o identificado e, agora, vamos investigar a participação de outras pessoas no crime", frisou. (DD)
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