Familiares do jovem Jackson Pereira de Assis, 25 anos, atropelado por um ônibus escolar na tarde de terça-feira (12/4), na Rua 6 do Assentamento 26 de Setembro, em Taguatinga, ainda tentam assimilar a tragédia que interrompeu a vida do motorista de aplicativo. Ao Correio, a companheira de Jackson, que preferiu não se identificar, disse estar “muito abalada" e pede por justiça. Ela, que está grávida de três meses, relata que o casal tinha planos de formalizar a união, ainda este ano, e viajar em lua de mel.
“A gente não era casado no civil, então iríamos dar esse passo, mas estávamos definindo a data ainda”, afirma. Ela diz que o rapaz, que era motorista de aplicativo, estava em um bom momento da vida. “Ele estava tranquilo, feliz, e parece que estava vivendo intensamente”, recorda.
Sob emoção, a companheira de Jackson descreve as últimas palavras ditas pelo namorado, com quem tinha um relacionamento sério há cerca de três anos. “A última frase que ele me disse foi aqui em casa, quando me deu um abraço bem forte, falou que me amava e que daqui a pouco estava de volta”, lembra.
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Investigação do atropelamento
Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Jackson estava em um carro, um Peugeot preto, na companhia de três amigos. O veículo parou por falta de combustível e os quatro desceram na rua para pedir ajuda em um mercado da região.
A vítima ficou para trás para urinar em uma área de mata. De acordo com a delegada-chefe da 8ª DP (Estrutural), Jane Klébia, o motorista do ônibus escolar alegou que Jackson começou a bater na lateral do ônibus e estava, aparentemente, embriagado, o que teria assustado o condutor.
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No ônibus, estavam apenas o motorista e a monitora estavam no coletivo escolar. As crianças haviam sido entregues. A PCDF investiga o caso. A reportagem apurou que o corpo segue no Instituto de Medicina Legal (IML).
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