CRIME

Morador que chamou funcionário de prédio de 'macaco' é condenado a prisão

Na decisão, a Justiça condenou Pedro Maffia a um ano e um mês de reclusão. A decisão cabe recurso. O caso ocorreu em julho de 2018 em um edifício de Águas Claras

Correio Braziliense
postado em 08/04/2022 13:04 / atualizado em 08/04/2022 13:05
As agressões ocorreram em um prédio de Águas Claras -  (crédito:  Minervino Júnior/CB/D.A Press)
As agressões ocorreram em um prédio de Águas Claras - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press)

Um homem foi condenado a um ano e um mês de reclusão por injúria qualificada e ameaça após chamar um funcionário do prédio onde mora de "preto burro", "urubu" e "macaco". O caso ocorreu em julho de 2018, no condomínio Acqua Village, em Águas Claras.

Na ocasião, o morador Pedro Maffia Gaudêncio teria ido até a administração do residencial, onde o funcionário Bruno Barbosa Viana trabalhava e solicitado a chave do espaço conveniência. Sem que houvesse um outro funcionário para acompanhar o condômino, a vítima informou que não poderia atender o pedido.

Segundo consta no processo, o réu ficou irritado e passou a ofender com injúrias a “dignidade e o decoro, ao se utilizar de elementos referentes à cor de sua pele". Além disso, o morador teria ameaçado a vítima de morte.

A situação foi presenciada por um zelador e por uma moradora do condomínio, que reconheceram o autor das ofensas por fotografia e nas imagens dos delitos. A decisão foi da 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Águas Claras.

À Justiça, o réu confirmou o desentendimento com o funcionário e os xingamentos entre os envolvidos. No entanto, o autor negou ter mencionado questões relacionadas à cor da pele, bem como negou ter feito ameaças.

O autor dos crimes terá, ainda, que pagar indenização de R$ 2 mil à vítima pelos danos morais suportados com as agressões. A decisão da Justiça cabe recurso.

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