Policiais civis da 23ª Delegacia de Polícia (P Sul) localizaram, nesta quinta-feira (7/4), mãe e filha que estavam desaparecidas desde 20 de março. RPS, 31 anos, saiu de casa, na QNN 8 de Ceilândia, com a filha, GSC, 12, em 20 de março. Em depoimento à polícia, a mulher contou que fugiu de casa por não suportar mais as agressões sofridas pelo companheiro, JRS.
O Correio ocultou imagens e nomes dos envolvidos para preservar a identidade deles.
Em relato, a mulher contou que antes de sair de casa passou a ser ameaçada de morte pelo homem durante todo o dia, após ele ter feito uso excessivo de bebida alcoólica. Ela levou tapas no rosto e chutes nas pernas. A cena de violência foi presenciada pela filha do casal. Segundo ela, o marido tentou enforcá-la e os dois entraram em luta corporal, momento em que ele pegou um isqueiro e tentou queimá-la.
Na delegacia, a mulher detalhou que o homem tentou forçá-la a uma relação sexual e chegou a jogá-la na cama e tentado tirar a roupa, quando a mulher o ameaçou de que iria registrar ocorrência por estupro. Nesse momento, o homem saiu de casa dizendo que iria comprar algo e a mulher aproveitou para fugir com a filha. Após ver as notícias de buscas na imprensa, ela decidiu ir até a 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) e contou a situação. Na unidade, ela registrou ocorrência contra o companheiro e solicitou medidas protetivas.
O caso
A mulher e a filha foram vistas pela última vez pouco antes das 21h do último dia 20. Em depoimento à polícia, o marido contou que saiu de casa no mesmo horário e, ao retornar, às 23h, não encontrou as duas. O homem notou que algumas roupas e objetos pessoais também foram levados da residência e ressaltou que era a primeira vez que a esposa havia desaparecido.
O boletim de ocorrência foi registrado dois dias depois pela mãe adotiva da mulher. Ela contou que efetuou diversas ligações para a mulher, mas sem sucesso. Disse, ainda, que a mulher não fazia uso de qualquer medicação ou drogas.
Os policiais civis da 23ª DP deram início às diligências. De imediato, a equipe colheu depoimentos de pessoas próximas à mulher e a filha.
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