Um argentino, de 50 anos, acabou preso por importunação sexual depois de ser acusado de se masturbar em uma academia dentro de um shopping em Sobradinho. O caso ocorreu no fim da tarde desta sexta-feira (1°/4) e foi registrado em vídeo por testemunhas. Na filmagem, uma mulher dá tapas no rosto do suspeito.
O homem aparece ajoelhado no chão, enquanto um funcionário da academia o segura. Ao mesmo tempo, uma mulher desfere tapas no rosto do homem. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), as alunas notaram algo errado com o homem e perceberam que ele estava se masturbando. De imediato, o argentino foi contido por frequentadores e a PMDF foi acionada e o conduziu à 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho).
O delegado-chefe da 13ª DP, Hudson Maldonado, explica que, para a polícia, o homem negou estar se masturbando e falou que apenas "ajeitava as coisas". Disse, ainda, fazer uso de remédios controlados, sem esclarecer quais, nem tampouco explicar qual seria a psicopatologia dele. "Duas vítimas compareceram à delegacia, sendo uma de 15 anos e outra de 14, ambas com os responsáveis. O infrator não tinha passagem pela polícia, embora noticia-se que estaria praticando fato análogo em data recente, em outro estabelecimento do shopping. Agora, segue preso e deverá ser submetido à audiência de custódia", afirmou o investigador.
Com relação aos tapas desferidos no rosto do autor pela mulher, que é mãe de uma das adolescentes, o homem não disse nada. O delegado afirma, no entanto, que, nesse caso, faria a apuração mas sem indiciar a mulher, pois entende que ela teria agido num ato “reflexo”, no calor do “pós-crime” que vitimou a filha “menor de idade”.
Resposta do outro lado
Por meio de nota à imprensa, Willian J. S. Vasconcelos — advogado do homem acusado —, emitiu uma resposta sobre o tema. De acordo com Vasconcelos, conclusões sobre o caso são apenas especulativas.
Leia a nota na íntegra:
"Diante dos noticiários veiculados pela imprensa, a assessoria jurídica da parte acusada vem esclarecer que os fatos alegados serão em tempo oportuno devidamente esclarecidos no bojo do processual judicial. Cabe ressaltar que a pessoa mencionada na reportagem vive no Brasil há mais de 30 anos, sempre respeitando a legislação pátria e com conduta ilibada perante a sociedade. Ademais, é importante frisar que qualquer conclusão nesse momento será meramente especulativa e temerária. O acusado se resguarda ao direito de se manifestar no momento processual adequado sobre o que for necessário à elucidação dos fatos e demonstração da verdade. Além disso, se coloca desde já à disposição da justiça, colaborando no que for necessário para restabelecer o sentimento de paz e de segurança na comunidade".
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