Uma família de moradores da quadra 308, de Santa Maria, levou um susto na madrugada do último sábado (19/3) depois da filha de 3 anos ter sido atacada por um rato. A menina foi mordida, segundo a mãe, próximo aos olhos e chegou a ter febre por vários dias. O medo da família era que a menina perdesse a visão devido ao ataque.
A mãe acordou com os gritos da filha e, quando chegou ao quarto, se assustou com a quantidade de sangue. O rato ainda estava nas proximidades e, após o incidente, a família levou a menina para ser avaliada pelos médicos.
Os moradores da região reclamam constantemente da quantidade de roedores, principalmente devido ao acúmulo de lixo próximo ao Centro de Ensino Fundamental (CEF) 308. De acordo com o clínico geral e coordenador da Clínica Médica do Hospital Santa Lúcia Norte Lucas Albanaz, o rato pode transmitir mais de 35 doenças para o ser humano.
“A principal recomendação é lavar em abundância com água e sabão e procurar um serviço médico para uma avaliação. Se a pessoa estiver com as vacinas em dia, ela vai ser colocada em observação, para que a gente avalie se existe a necessidade de entrar com antibióticos ou outras medicações. Algumas doenças do contato do rato são graves”, ressaltou o profissional.
Administração Regional
O Correio entrou em contato com a Administração Regional de Santa Maria para obter um posicionamento sobre o acúmulo de lixo e a proliferação dos animais na quadra 308. Leia na íntegra a nota:
“O ataque de um rato a uma criança de três anos na Quadra 308 de Santa Maria mobilizou diversos setores públicos do DF, a fim de buscar uma rápida e efetiva solução para o extermínio dessa praga urbana transmissora de doenças. Nesta terça-feira (22), a Administradora da cidade, Marileide Romão, e sua equipe foram até o local para averiguar a situação. Eles conversaram com a moradora e acionaram os setores responsáveis, tais como Vigilância Ambiental e SLU.
Para acabar com a invasão das ratazanas, a Vigilância Ambiental da cidade, que fica no salão comunitário da Quadra 100, fará uma desratização. Diferentemente da dedetização, esse procedimento é feito na rede de esgoto. Uma equipe especializada da Vigilância usa uma isca na rede de esgoto para atrair os ratos e despistá-los da casa dos moradores.
Já com relação ao acúmulo de lixo, que atrai os animais transmissores de doenças, mesmo com a programação semanal de retirada, uma equipe do SLU foi acionada para limpar o local. A Administradora conversou também com a direção do Centro de Ensino Fundamental 308. E a Administração instalou uma placa sinalizando aos moradores a proibição de lixo em local indevido”.