Condenado a mais de 300 anos de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, roubo, tráfico de drogas e homicídio, Marcola fundou o Primeiro Comando da Capital (PCC), juntamente com Idemir Carlos Ambrósio, o Sombra, na Custódia de Taubaté, em São Paulo. À frente da maior facção criminosa do país, Marcola organizou o domínio dos presídios paulistas, que reúnem 231 mil detentos, maior contingente de pessoas reclusas no Brasil.
Marcola sempre negou comandar o PCC. "Não existe um ditador. Embora a imprensa fale, romanticamente, que existe um cara, o líder do crime. Existem pessoas esclarecidas dentro da prisão, que com isso angariam a confiança de outros presos", declarou o condenado, em audiência pública na CPI do Tráfico de Armas, em 2006.