Reajustes nas mãos de Bolsonaro

Está nas mãos do presidente Jair Bolsonaro (PL) a concessão ou não do reajuste aguardado por policiais civis e militares e bombeiros do DF. Para evitar um conflito com o funcionalismo público federal, o Planalto tem resistido a enviar uma medida provisória ao Congresso que contemple as forças de segurança da capital do país. Mas nenhum aumento da folha da Polícia Civil, PM e Corpo de Bombeiros pode ser implementado sem autorização por lei federal. Enquanto isso, os adversários de Ibaneis Rocha (MDB) surfam na dificuldade do governador em atender ao desejo das corporações em ano de eleições. É o caso do ex-deputado Alberto Fraga (União Brasil).

Presidente do Sinpol rebate Fraga: "Triste ver liderança fomentar desunião"

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), Alex Galvão, rebateu as críticas do ex-deputado Alberto Fraga aos benefícios concedidos pelo governador Ibaneis Rocha à categoria. Segundo Galvão, Fraga usa recursos públicos — do Fundo Eleitoral — para divulgar mentiras. "É triste ver uma liderança política fomentar conflito entre as forças de segurança e ainda, para isso, usar recursos públicos arrecadados com o suor do cidadão brasileiro". O sindicalista ressaltou: "Preciso, aqui, restabelecer a verdade: o que foi concedido aos policiais civis foram benefícios que os policiais militares já possuem há anos e que, inclusive, não atendem aos nossos policiais veteranos". Fraga gravou mensagem na propaganda político-partidária do União Brasil para dizer que policiais e bombeiros militares estavam sendo humilhados por não terem recebido os benefícios aprovados em lei para a Polícia Civil do DF.

Evaristo Sa/AFP - Presidente brasileiro não tomou posição no conflito
Heloisa Abreu/Sinpol-DF - Alex Galvão, presidente do Sinpol-DF, falou do serviço voluntário
Reprodução - 03/12/2016. Crédito: Reprodução. Brasil. Brasília - DF. Deputado Roney Nemer (PP/DF) faz campanha pelas 10 Medidas de Combate à Corrupção.
Sergio Lima/AFP - Documentos oficiais apontam para o fortalecimento da célula do PCC no DF após a chegada de Marcola, em março de 2019. O criminoso foi transferido três anos depois
Fellipe Sampaio/SCO/STF - 10/11/2020 Crédito: Fellipe Sampaio/SCO/STF. Nunes Marques, ministro do STF
Crédito:Divulgação - 03/03/2022-Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, foi transferido do presídio federal em Brasília para outra instituição prisional