Prisão

Hacker desvia R$ 600 mil de contas bancárias para comprar veículos de luxo

Investigações revelaram que hacker, depois de acessar ilegalmente as contas dos clientes, realizava operações de transferência de valores, que eram convertidos em criptomoeda

Darcianne Diogo
postado em 30/03/2022 21:08 / atualizado em 30/03/2022 21:09
Polícia apreendeu dois veículos de luxo do autor -  (crédito: PCDF/Divulgação)
Polícia apreendeu dois veículos de luxo do autor - (crédito: PCDF/Divulgação)

Um hacker do Distrito Federal,é acusado de acessar contas de clientes de bancos e desviar cerca de R$ 600 mil, foi preso preventivamente pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nesta quarta-feira (30/3). As investigações revelaram que o homem usou o dinheiro para comprar um carro de luxo e uma motocicleta.

A operação Insider foi desencadeada pela Delegacia Especial de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC). Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e o de prisão preventiva. Conhecedor do meio tecnológico, o acusado teria cometido fraude mediante a manipulação do sistema “mobile” disponibilizado pelo banco aos clientes. Depois de acessar ilegalmente as contas, ele realizava operações de transferência de valores, que eram convertidos em criptomoeda, e depositados em contas criadas com o uso de documentos falsos em uma corretora.

Na casa do autor, policiais recolheram computadores e outros dispositivos eletrônicos
Na casa do autor, policiais recolheram computadores e outros dispositivos eletrônicos (foto: PCDF/Divulgação)

“Os ativos em criptomoeda eram enviados para carteiras privadas diversas, inclusive com sede no sudeste Asiático. A fraude foi verificada em, pelo menos, 24 contas de clientes das instituições financeiras vítimas”, detalhou a delegada da DRCC Regilene Siqueira.

Os mandados de busca foram cumpridos em Brasília, em Taguatinga e no Gama. Nos endereços, os policiais apreenderam computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos de uso do autor. O sequestro recaiu sobre dois veículos automotores de luxo de propriedade de um dos investigados, o mesmo que foi preso preventivamente.

O hacker foi conduzido à sede da DRCC, onde foi interrogado. Após isso, seguiu para a Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), onde permanecerá à disposição da Justiça.

 

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