A adolescente, de 14 anos, que foi esfaqueada nas costas e no braço por um colega, de 15, na manhã de quarta-feira (23/3), no Centro de Ensino Fundamental (CEF) do Bosque, em São Sebastião, recebeu alta do Hospital Regional do Paranoá (HRP), nessa sexta-feira (25/3).
Ao detalhar sobre o estado de saúde da vítima, a diretora da unidade, Priscila Silva de Jesus, 39, afirmou que ela se recupera bem após ter deixado o HRP. Segundo ela, a jovem se recupera em casa. "Quando o adolescente sair do sistema prisional, a instituição e a Secretaria de Educação tomarão as providências cabíveis para transferência”, salientou a gestora do CEF.
No dia da agressão, a vítima recebeu os primeiros socorros e foi levada para o Hospital Regional de Planaltina (HRPL). O autor, um adolescente de 15 anos, foi encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente 1 (DCA 1). Até este sábado (26/3), o jovem estava no Centro de Detenção Provisória I (CDP I).
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As informações foram confirmadas pela assessoria de comunicação da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Alunos com quem a reportagem conversou informaram que a vítima foi atacada na quadra de esportes, pelas costas, enquanto bebia água. Uma professora e outros estudantes, a socorreram. O agressor foi levado para uma sala até a chegada da Polícia Militar.
Transferência
O estudante do Centro de Ensino Fundamental do Bosque (CEF do Bosque), de 15 anos, que esfaqueou uma colega, de 14, vai ser transferido de escola. A informação confirmada ao Correio pela diretora Priscila Silva de Jesus, 39, que administra a educação de 1,2 mil alunos.
Priscila confessa que tem limitações para manter a segurança dentro da escola, como fazer revistas, responsabilidade da Polícia Militar do DF, e cuidar dos impulsos dos alunos. "Por isso que a gente vai organizar, junto dos professores, um projeto envolvendo educação, respeito e sentimentos", adianta.
O Regimento da Rede Pública de Ensino do DF determina que o estudante é proibido de "ingressar na unidade escolar portando arma de fogo, acessório, munição, artefato explosivo, simulacro e assemelhados à arma de fogo, à arma branca, ou a qualquer item ou objeto que coloque em risco a sua integridade física ou de outrem", diz o texto.
O documento acrescenta que a equipe gestora da escola deverá imediatamente comunicar a família, o Conselho Tutelar e acionar a autoridade policial competente para as providências legais cabíveis, "cabendo à direção ainda a aplicação de medida disciplinar de suspensão ou, se for caso, de transferência, quando o convívio prejudicar a segurança ou o bem-estar da comunidade escolar", preconiza o Regime.
*Estagiário sob supervisão de Ronayre Nunes
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