Um videomaker, de 32 anos, acusado de armazenar mais de 2 mil arquivos de pornografia infantil foi preso, ontem, em operação da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil (DRCC/PCDF). Metade do material era vídeos contendo estupros de crianças e adolescentes. Aos policiais, ele confessou que cometia esse tipo de crime há, pelo menos, 18 anos.
O mandado de busca e apreensão ocorreu na casa do comunicador social, em Sobradinho. Na residência, os policiais encontraram um estúdio de gravação. Delegado à frente do caso, Dário Freitas destaca que as investigações seguem no sentido de apurar se o acusado usava o espaço para realizar gravações ou vídeos sexuais envolvendo crianças e adolescentes.
Darknet
"Nesta operação, que contou com o apoio do Instituto de Criminalística (IC), encontramos, na casa do autor, conteúdos de pornografia infantojuvenil armazenados em notebooks, celulares e equipamentos eletrônicos", detalha o delegado. Ao ser interrogado sobre os fatos, o criminoso alegou que baixava os vídeo e as foto em programas específicos, sites e redes sociais.
O suspeito foi autuado em flagrante por armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual infantil. As penas podem chegar a quatro anos. Após análise do Instituto de Criminalística, ele poderá responder, ainda, por disponibilização e divulgação de material de pornografia infantil, cuja pena é de 6 anos por compartilhamento feito.
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